quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ENSAIO SOBRE O DIVINO NO MUNDO VIRTUAL (ESSAY ON THE DIVINE IN THE VIRTUAL WORLD)


Título: ENSAIO SOBRE O DIVINO NO MUNDO VIRTUAL


Autor: FABIO GOULART

PORTO ALEGRE, 2011.
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ABSTRACT

I was surfing the internet and trying to recognize in myself that while I was sailing.There I met, I found a different me. In this work I decided to wander over that other and I like that I relate to the divine. Were a test, my only intention is to explore these ideasin my head scrambled in light of studies in philosophy of religion.

             Keywords: God, Internet, Virtual world.

RESUMO

Estava eu navegando na internet e tentando me reconhecer como eu mesmo enquanto eu era aquele que navegava. Não me encontrei, encontrei um eu diferente. Neste trabalho resolvi devanear sobre esse outro eu e como esse eu se relaciona com o divino. Tratasse de um ensaio, minha única pretensão é de explorar essas ideias embaralhadas na minha cabeça na luz dos estudos de filosofia da religião.  

Palavras Chaves: Deus, Internet, Mundo virtual. 

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1. A Suposta Necessidade de Uma Filosofia Virtual


De fato cada vez mais pessoas utilizam a internet, como também é fato que cada vez as pessoas utilizam mais a internet. Não é nenhum exagero dizer que a internet definitivamente faz parte de nossas vidas e que muitos de nós não viveriam sem ela. Com isso não estou apenas me referindo a suas funcionalidades e praticidades no dia-a-dia. Quase todas as empresas de médio e grande porte atuais utilizam a internet para se comunicar, armazenar e trocar informações internas e externas, afinal a internet traz velocidade e segurança para isso. Se de uma hora pra outra deixasse de existir, ou se ela nunca tivesse existido, certamente as perdas seriam gigantes, mas muitas destas empresas continuariam existindo, apenas teriam que encontrar novas formas de fazer o que é feito on-line no mundo em que vivemos.
O “problema da internet” começa a ganhar dimensão interessante quando levamos em conta que milhões de empresas hoje só existem devido à internet. Esta rede mundial de computadores permitiu a criação de diversos novos paradigmas comerciais e hoje é fato que não somente mais de 20% da população mundial está conectada a internet, como também um numero ainda maior só consegue por o alimento na mesa de sua casa devido a existência da mesma. Talvez eu esteja exagerando nesta última frase, mas o fato é que o mundo só é com é hoje devido à existência da internet, se ela não existisse o mundo evidentemente seria muito diferente do que conhecemos. Julgo que desde a metade dos anos 1990 começamos a viver a era de internet.
Com isso estou me atrevendo dizer que nossa vida material já é refém de nossa vida virtual. Se desde a Grécia antiga os filósofos como Platão e Aristóteles tentavam entender o suposto dualismo do homem dividido entre material e imaterial, entre corpo e alma, entre forma e matéria. Julgo que é chagada a hora de se filosofar sobre o dualismo do homem material e o homem virtual. Não há conciliação neste ponto, somente diálogo, o eu material termina onde o eu virtual começa, as relações humanas seus sentidos e significados estão afetados para sempre. Meu eu virtual habita o mundo virtual. Ao contrario da minha mente ou de uma suposta alma, meu eu virtual não tem nenhuma relação com meu corpo feito de carne que um dia apodrecerá e será comida para as larvas. O corpo material do meu eu virtual são os vários servidores espalhados pelo mundo, ele é imortal enquanto houver backups, habita um tempo e espaço diferentes dos nossos.
Fig. 1: Nesta figura vemos um esquema que revela uma fração da internet, suas estruturas e conexões. A sensação é a mesma de quando olhamos um esquema feito pela NASA para mostrar uma fração do universo material e suas galáxias.

Ao usar este conceito de “eu virtual” estou dizendo que são necessárias novas noções de antropologia filosófica, pois o ser humano e suas relações precisam também ser pensados dentro da dimensão virtual. Mas não para por ai, a velha metafísica precisa também ser re-pensada, velhos conceitos como forma, conteúdo, substância, sujeito, objeto tem um novo sentido neste universo que é em si e por si evidentemente metafísico, afinal os códigos binários (1010001100110) que estão por trás de sua existência são evidentemente metafísicos (no sentido de não serem físicos ou materiais). Parece-me que a lógica e epistemologia também precisam evoluir neste universo e julgo que aqui encontraram recursos que permitiram a resolução de diversos problemas crucias, afinal toda linguagem de programação que permite a existência metafísica do virtual é puramente lógica. Nem mesmo a moral e a ética escapam do virtual a partir do momento que é possível que as pessoas materiais interajam, se organizem, gerem atividades sociais que só são possíveis através do universo virtual graças as suas redes sociais, como Facebook, MySpace, Orkut, Twitter, etc; está se criando também uma nova forma de socialização e interação, surge a necessidade de pensarmos em novas condutas éticas e julgamentos morais. Estamos vendo o povo se “se armar” no universo virtual e derrubar velhos monarcas e ditadores da realidade carnal, a política também está se reestruturando.


Fig.2: 04 de Abril de 2011. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama aperta a mão do jovem criador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, na sede da rede social em Palo Alto (EUA). No mesmo dia os conflitos no mundo árabe que se organizam a partir das redes sociais se intensificavam.


Estou exagerando ao falar em “eu virtual”? Tudo que eu escrevi poderia ser usado apenas para mostrar que a internet é uma bela ferramenta para o uso em nossas vidas, mas não que existe um “eu virtual”. De fato estou exagerando, mas acredito que é somente a partir da percepção do absurdo é que aquilo que era óbvio, mas estava oculto, começa a se revelar.
Mesmo o dinheiro, um velho símbolo do poder materialista, se virtualizou. Não tenho mais dinheiro tenho um cartão de débito, quando tiro meu extrato e está descrito lá “R$1000,00”, estes dígitos não se referem a uma caixinha cheia de notinhas escrita meu nome, estes números referem ao meu virtual poder aquisitivo. Se todos fossem ao mesmo tempo ao seu respectivo banco sacar seu saldo, adivinhem o que iria acontecer... não haveria a correspondência real de todo esse dinheiro, o sistema monetário mundial entraria em falência instantânea, isso pois dinheiro é só um pedaço de papel ou metal, seu valor está todo em seu virtual poder aquisitivo.
Por fim necessitamos filosofar acerca do eu virtual porque o ser humano está evoluindo nesta dimensão muito mais do que nas outras (entendo como outras: animal, racional e espiritual). Se não atentarmos para esta dimensão com a devida atenção, é provável que ela se erga falicamente em nossas vidas e engulas as demais. Se isso acontecer o eu virtual, que neste momento ainda pode ser encarado como uma mera representação do eu racional e animal, irá aos poucos se tornar o “eu real”(aquele “eu” que é majoritário em nossas vidas) e nossa vida material se tornará mera ferramenta utilizada para atender as vontades do eu virtual.

2. As instituições e o Virtual
           
            O ser humano está se virtualizando, o eu virtual está tomando forma é poder, as nossas relações são cada vez mais virtuais. Sabendo disso, fica evidente que as instituições também estão se tornando virtuais.
Basicamente junto com a popularização da internet no final dos anos 1990 surgiram os primeiros e-commerce, no geral eram ferramentas de grandes lojas existentes no mundo material que viam na internet um grande mercado em potencial. Quase todas as grandes empresas que entraram na internet, estão lá até hoje, o que nos interessa é que em pouco tempo muitas pequenas e médias empresas que não teriam a menor chance de competir contra gigantes reais começaram a crescer espantosamente no mundo virtual. Já há algum tempo, existem diversas empresas que são 100% digitais, não existe no mundo físico, são apenas pequenas unidades especificas que coordenam centros de distribuição ou ainda, que fazem a mediação de negócios entre seus usuários. Basta entrar no http://www.mercadolivre.com.br/ que você entenderá a que nível de vitualização já podemos chegar no comércio de mercadorias. De encontro com o que foi dito antes, milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente da internet para viver, observem o aumento do número de motoboys em nossas cidades e pensem naquilo que eles fazem com seus salários, pensem na compra das motos, na gasolina, nas roupas, etc... independente daquilo que você atualmente faz, é basicamente certo que tem ligação com internet e que em algum momento do processo que mantém aquilo que você “é” existe a virtualização no processo.
            As escolas e as universidades estão se virtualizando. Hoje é muito difícil encontrarmos alguma instituição de ensino superior no Brasil que não tenha alguma espécie de “ambiente virtual” no estilo Moodle. Estava conversando recentemente com o professor Erico João Hammes da faculdade de teologia da PUCRS e chegamos a conclusão que essa virtualização do processo de educação é uma conseqüência lógica da virtualização do ser e das relações humanas. Julgamos que por mais que possa parecer contrários aos padrões atualmente aceitos como bons para uma educação de qualidade, cada vez mais as pessoas tem menos tempo para se relacionarem fisicamente, então a relação virtual começa a ser mais interessante, pois o nosso tempo é melhor administrado quando estamos agindo através de nosso eu virtual. Com isso é provável que aquele que “aprende à distância” aprenda com mais autonomia, e se não com mais qualidade, pelo menos com mais prazer e melhor aproveitamento de seu concorrido tempo.
            Mesmo a família já não é mais a mesma. Ela tende cada vez mais a se virtualizar. Namoros e casamentos começam e terminam na internet, quem utiliza as redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook sabe bem o que estou falando[1]. O pai que quer conhecer verdadeiramente um filho precisa esta on-line em todas as redes de sua criança, caso contrário não saberá nada de sua vida, as crianças de hoje em dia são muito mais ativas no ambiente virtual do que no mundo material, isso porque lá quebram mais facilmente barreiras como a timidez e o preconceito contra sua jovem idade. Já existem famílias onde cada um tem o seu PC e costumam a se relacionar muito mais enquanto seres virtuais do que como seres materiais. Não julgo que isso seja ruim, apenas diferente. Falta o calor humano? Quando o outro está do outro lado da sala, sim, falta calor, mas quando o outro está do outro lado do mundo a relação é muito mais próxima do que quando não havia a virtualização.
            Em suma, a tendência é que nos próximos anos todas as instituições começarão a dar mais ênfase a sua existência virtual do que em sua existência material, isso porque o próprio ser humano fará isso consigo. Quando? Não posso afirmar, mas o fato é que cada vez mais estou mais disponível on-line do que pessoalmente.  

3.As Igrejas e o Virtual

            Como ficam as igrejas nesse processo? Não sei, mas posso observar o que está acontecendo agora...
            “Que tal um site de orações que está em comunhão com Deus?” http://www.bahai.org.br/oracao/
            “Faça seu pedido de oração, e uma equipe de intercessores em todo o Brasil e exterior estará constantemente orando por todos pedidos de oração feitos através desta página.” http://www.jesusvoltara.com.br/pedidos.htm
            “Pra quê ficar perdido, converse com um pastor on-line”http://www.teologia.org.br/pastor.htm
            “Congregue nas redes sócias! Comunidades no Orkut oferecem serviço de oração 24 horas online e reúnem testemunhos” http://www.orkut.etc.br/portal/oracao_orkut
            Até ai tudo bem, se as pessoas estão se relacionado cada vez mais entre elas através do ambiente virtual, não poderíamos pensar que elas também não passariam “a olhar para os céus” através da tela de seus computadores e dispositivos móveis. Não é mais necessário guardar o sábado ou o domingo para o Senhor, seria tolice, afinal esses são os dias de maior movimento, precisamos ganhar dinheiro. Posso assistir ao programa religioso de quase todas as religiões de segunda a sexta na televisão e caso não tenha tempo, acesso a internet e corro atrás do último culto. Certa vez um amigo me disse “não ter tempo não é mais uma desculpa para não nos mantermos juntos de Deus e de nossos irmãos”.
                                           Fig.3.: Igreja Show da Fé, um sucesso da TV brasileira.

            O problema que a religião e as igrejas terão impreterivelmente de resolver dentro desta nova perspectiva virtualizada é aquilo que chamo de “fenômeno pós ou neo religioso”. Existem muitas informações de cunho religioso na internet, aquele que nunca recebeu e repassou alguma corrente milagrosa no seu e-mail que atire a primeira pedra. Evidente que tais informações foram postadas pelos mais diversos tipos de pessoas com as mais variadas intenções. Todo mundo pode postar e comentar quaisquer coisas sobre qualquer coisa no ambiente on-line. Aquilo que foi postado pode tomar tal dimensão que antes que podermos imaginar: se torna “religioso”. Juntando tudo isso, na internet cada individuo pode se focar naquilo que lhe interessa, pode fazer uma grande “colcha de retalhos” com os fragmentos religiosos dos outros e o resultado prático são seitas estranhas ou atos absurdos como o caso Wellington Menezes, afinal toda religião carrega consigo uma série de pressupostos que dão fundamentos existenciais para os atos de seus adeptos, não é necessário fazer uma longa digressão para nos darmos conta do tamanho da espécie de “poder” que um indivíduo pode pensar ter no momento que configura sua própria religião através da consciência oriunda de seu eu virtual.
Fig.4.: Com base em fragmentos de varias religiões Wellington Menezes planejou seu ato e entrou armado em uma escola assassinando diversas crianças em nome de sua vingança. Em suma ele criou uma fundamentação religiosa que não somente permitiu tal ato deliberado, como também dentro de sua crença pós\neo religiosa: “ele fez o era certo”.

4.O Divino e o Virtual

            Desde já antecipo: O eu virtual é o indivíduo elevado ao seu nível máximo.
            O homem está lá, as instituições estão lá, as igrejas estão lá... E Deus? Há lugar para o divino no ambiente virtual?
            Epicuro, na longínqua Grécia antiga, era um materialista convicto, mas não era ateu. Devido a isso ele se viu num problema de ordem teológica: como seria possível a existência de seres superiores e divinos num universo composto por um número finito de pequenos átomos? A solução encontrada pelo mestre dos jardins para este problema foi ingenuamente simples, Deus estaria num espaço entre os diversos universos existentes. Espalhando seus átomos para tudo aquilo que existe, mas também recebendo os átomos de todo aquilo que existe. Assim sendo, Deus permanece eterno e feliz, mantedor das sabedorias universais, porém sem se envolver com nada que ocorrem nos universos, afinal ele não está em nenhuma das dimensões[1].
            Tal como o filósofo da alegria eu me atrevo a dizer: Deus não está na internet, Ele não poderá ser encontrado no meio dos bits e bytes que abastecem a existência virtual. Neste universo ele não é e não pode ser o criador ou o ordenador. Deus não se faz presente nessa realidade. O Deus virtual não existe.
            Para Nietzsche Deus é invenção da debilidade humana e a negação de sua existência seria a superação do próprio ser humano. O que teria dito ele se pudesse desfrutar de um universo no qual Deus não faz parte e onde o individuo pode navegar livremente fazendo valer seus desejos mais bizarros como “ser outra pessoa”?
            Enquanto eu virtual o homem é livre, pois para este eu, Deus está morto, é como se Ele nunca tivesse existido. Mas o que dizer o que dizer das leis e regras de conduta que limitam os atos on-line? E sobre a religiosidade digital citada no capitulo anterior? Gostaria de fazer algumas considerações a respeito.      
            Tal como para Nietzsche a religião é a autodilapidação institucionalizada do homem (ZILLES, p.166), julgo que tais movimentos religiosos no ambiente virtual também o são. Só há uma coisa mais ridícula do que receber uma corrente ameaçadora no e-mail... é repassar esta corrente para um número “X” de pessoas com medo que alguma maldição divina possa recair sobre sua cabeça. Diria eu que todo e qualquer tipo de verdade passa longe destas manifestações pós \ neo religiosas presentes no ambiente virtual. Tentar trazer as religiões para o ambiente virtual é como tentar vestir uma velha senhora de oitenta anos com as roupas justas e sensuais de uma moça de dezessete anos. Neste sentido, uma reforma racional teológica seria muito mais interessante do que um Twitter do Papa[2].
            A tentativa de trazer o sagrado para o virtual se apóia no ressentimento de pessoas fracas que quando se encontram desamparadas num ambiente livre de pressões divinas, sem saber o que fazer, negam essa realidade e trazem a sombra de Deus para dentro do ambiente virtual. Esta sombra oculta a possibilidade de verdade, oprime os fortes e falsamente ampara os fracos, pois os torna ainda mais fracos e sem liberdade.       
Deveríamos aproveitar o ambiente virtual para nos movimentar livremente e desenvolver coisas que somente com essa liberdade podemos fazer. Estar livre das opressões divinas no ambiente virtual não deve ser encarado como algo preocupante, pelo contrário, deve ser encaro como uma vitória. Criamos nosso próprio mundo e devemos nos virar em desenvolve-lo do nosso jeito, pois se Deus não tem acesso a internet, os valores morais oriundos da divindade também não se aplicam lá. Quando falamos em moral e ética no ambiente virtual, precisamos pensar em uma nova moral, algo totalmente específico. Visto que Deus não vive lá, tudo precisa ser reavaliado. Mas ainda temos muito caminho até lá, pois os homens ainda não se deram conta desse fato.
Mas Deus não pode estar cego frente as coisas que ocorrem na internet, pois ele é onipotente, onipresente, criou o céus a terra e tudo mais! Tal com para Epicuro Deus está em outra dimensão trocando átomos com universos no qual não possui nenhuma relação, o mesmo deve ocorrer quanto ralação entre o divino e o virtual. O eu virtual é o indivíduo elevado ao seu nível máximo, isso significa dizer que através dele podemos simular a experiência de sermos o super-homem de Nietsche num universo livre da opressão divina. Enquanto os simples homens ficarem por ia, navegando na internet sem perceberem isso, o @Zaratustra está postando como um louco em seu Twitter, Orkut e Facebook: “Procuro Deus! Procuro Deus! Ter-se-á se perdido como uma criança?(...) Pra onde foi Deus?” (ZILLES, p.166).
                                         Fig.5.: Deus navegando na internet.



Conclusão

É chegada a hora de darmos mais atenção filosófica ao fenômeno da internet, pois a vida de muitos e a existência de todos parecem estarem envolvidas com isso. Ficamos tanto tempo on-line que nossas vidas e sociedades estão aos poucos se virtualizando. Surge então o eu virtual, o individuo elevado ao seu grau máximo. Em suma esse eu virtual é a simulação do super-homem de Nietzsche vivendo em universo livre da opressão divina. Algo que não tem nada de glorioso, pelo contrário, é tão enganador e decadente quanto Nietzsche julgava ser a vida religiosa. Talvez essa seja justamente a decadência do ser humano no Séc. XXI, algo que os filósofos terão que discutir.
            Ainda pretendo me aprofundar nos problemas aqui propostos, mas estou sem tempo... Tenho que enviar alguns e-mails, atualizar meu blog, postar no Twitter e conferir meus orkuts e facebooks.

Referências

ULLMAN, Reinholdo Aloysio. Epicuro: O filosofo da alegria. 3 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006


ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. 5 ed. São Paulo: Paulus, 2004





http://wn.com/Show_da_F%C3%A9 acessado em 31/05/2011.







[1] Minha livre interpretação bem resumida deste fantástico filósofo.
[2] Dou como exemplo aqui a igreja católica, mas o mesmo vale para outras religiões que em pleno séc. XXI ainda tentam aumentar seu poder e marketing share através de ocultismos irracionais. 

Comentários
3 Comentários

3 comentários:

  1. Pois é amigo @blogger... é um novo tipo de igreja, para um novo tipo de homem...

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  2. Se realmente existe um Deus.. e se ele tem o controle de tudo..
    o surgimento e evolução da internet..
    simplesmente é uma forma de acelerar o desenvolvimento do mundo
    se tudo passa a funcionar dessa forma rapida.. ou até instantanea.. é pq o mundo precisa/precisava de mt mais interação.. de mais conectividade..
    e como nessa era ja estavamos 'aptos' a tal tecnologia..
    ...

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