A Greve do Latim: “Vagabundus Transitorium” é um ato de paralização coletiva do trabalho, a fim de obter benefícios dos empregadores, geralmente referente à reinvindicações de aumento de salário e melhores condições para o desempenho das funções.
Bem, o trocadilho talvez não tenha sido muito bom, nem muito engraçado, mas no fundo não deixa de estar correto, já que a palavra “Vagabundus” vem do latim e quer dizer “pessoa que anda sem destino”, de VAGARE, “errar, andar ao léu”, mais o sufixo: BUNDUS, “propenso a, cheio de”. O que é uma verdade, pois os grevistas brasileiros podem não ser vagabundos, ou não são vagabundos, mas eles “estão” por hora, ou seja, transitoriamente sem fazer nada e vagando sem um rumo certo para poder chegar onde querem. Dadas às circunstâncias do enrijecimento do governo, empresários e outros setores da sociedade.
O governo atual, que alguns anos atrás, era um dos maiores apoiadores dos movimentos sindicais e trabalhistas, não está apoiando as dezenas de greves, principalmente dos funcionários públicos, que estão ocorrendo hoje. Para se ter uma ideia, nem mesmo a CUT está apoiando.
O que é muito fácil de entender, pois quando se está do outro lado, tudo muda agora a oposição é situação e vice-versa, com isso as responsabilidades mudam o trabalho, a visão, a intenção, tudo muda, para poder progredir, ou pelo menos para tentar.
A Greve é um dos melhores meios, ou um dos únicos meios, de promover uma batalha de solicitação de direitos, é uma arma trabalhista, homologada pela CLT, com o poder de decisão proletária, porém, como tudo tem dois lados, dependendo de como ela é utilizada, pode ser uma bomba, prestes a explodir para o lado dos empregados.
Vamos pensar no grande exemplo dos professores. O que faria você no lugar deles? Com muito trabalho, grande responsabilidade, uma digna missão, necessariamente de cuidadoso trato, porém, de baixa remuneração e de poucos benefícios.
É com certeza de se pensar, que você quer o melhor para seus filhos e com certeza, se algum professor humilhasse seu filho, ou ensinasse algo errado para ele, você cobraria uma resposta da escola e não descansaria enquanto não tomasse uma atitude.
Mas em contraponto, se um professor possui tamanha responsabilidade, há de se convir que ele tenha que ganhar mais e possua melhores benefícios, principalmente, pelo fator da motivação pessoal e profissional, pois afinal de contas, ele passará conhecimento e com isso uma série de valores para outras pessoas.
Entretanto, reflita: Você reagiria de mesma maneira se algum familiar seu, precisasse de atendimento médico por algum motivo grave e este fosse negado por um motivo como a Greve?
Logo a greve passaria de um honroso ato, para atitude banal, diante da necessidade da vida de um ser humano. É difícil discordar da greve e da necessidade dos grevistas, porém, é difícil sofrer as consequências das greves das mais variadas maneiras, o melhor mesmo é usar o bom senso, com argumentos construtivos e com uma direção racional. E terminamos sem resposta:
Gostaríamos de saber, o que você acha da greve ? É algo bom, ou ruim em sua opinião?
Autor: Fábio Fleck
Autor: Fábio Fleck
O mais apropriado seria "errabundus". Vagabundus leva a um termo pejorativo em português. Mas nem vagabundus e nem errabundus, eles não estão errantes, estão numa direção única que é a melhoria não somente do salário mas também da qualidade do ensino. Comparar com a saúde é inadequado, pois ninguém vai adoecer mais ou morrer por falta de umas aulas.
ResponderExcluirOlá Anônimo, muito Obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirGostei do "errabundus"e sobre sua opinião.
Só cabe lembrar que foi citado: “Vagabundus Transitorium” ou seja temporario.
Mas "errabundus" também seria bem coerente :)
Olá,
ResponderExcluirTenho me feito a mesma pergunta sobre ser algo bom ou ruim.
Acho meio castrativo isso de ser uma única opcao. E me pergunto guando chegará o tempo de aprendermos outras maneiras " não sei quais " mas de uma forma que possamos "trabalhar mais" pelo bem comum e não não trabalhar... Em uma medida que toda a população fosse beneficiada e não a contribuição tributária.