Chegamos a um estágio em que a relação da arte com a economia não pode ser descrita de outra forma que por meio do conceito de ‘patético’. Um indivíduo que vive do seu próprio do trabalho, e, portanto, com ou sem consciência disso: pertence a classe proletária. Ao pagar caro para usufruir de um tipo de cultura sem valor artístico, estético ou filosófico, como por exemplo ‘50 Tons de Cinza’, os livros da pseudo filosofia do Olavo de Carvalho ou os cds de Gustavo Lima, que, aliás, só reforçam as injustiças sociais presentes na realidade, acaba por ser punido pela miséria cultural do burguês: miséria que prova que ao menos na esfera intelectual as classes já não se distinguem mais. Por isso mesmo o aumento do consumo de bens culturais pelas classes C e D não significam nada para um país, e nunca significará nada se continuarmos seguindo esta lógica onde a elite lucra com a ignorância da massa. O que precisamos é uma educação crítica, libertadora e de qualidade, onde todos tenham acesso e compreensão da força transformadora da verdadeira arte e filosofia. Evidentemente não é com um cartãozinho de R$50,00 que se consegue isso... (Filósofos Jeverton Soares Dos Santos & Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje )
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