quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Segundo Hangout Filosofia Hoje: Números, Previsões 2015, Videogames, Bolivarianismo
Neste segundo Hangout nós do Filosofia Hoje queremos agradecer aos nossos milhares de fãs! Falamos sobre os grandiosos números de nossa comunidade de pensadores e o grande crescimento da Editora Fi. Depois disso passamos nossos projetos de lançarmos nosso Portal, nossa Revista, e da organização de nosso Primeiro Evento Não Virtual! Neste meio termo debatemos temas com indústria cultural, videogames e bolivarianismo. Assista e comente! Sua participação é muito importante pra nós!
Participaram os Filósofos: Fabio Goulart, Artur Lopes Filho, Eduardo Viveiros e Lucas Margoni. Também os críticos sociais: Fabio Fleck e Mayck de Castro.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
A Ditadura Comunista no Brasil
A Ditadura Comunista é uma sombra que aterroriza a aristocracia Brasileira, desde o Império. Em agosto de 1889, a eleição do Brasil elegeu 125 parlamentares. Destes, um era republicano.
A onda republicana cresceu no Brasil graças ao temor que a elite latifundiária tinha de que a princesa Isabel -sucessora do Imperador- realizasse mudanças econômico-sociais depois que cedeu à pressão inglesa e alforriou os escravos.
Os intelectuais do governo Republicano não eram, a princípio, republicanos. A própria escravidão foi objeto de discussão na Assembléia Constituinte que contou como umas das figuras mais notáveis, com o Ruy Barbosa que era, até pouquíssimo tempo antes, monarquista.
O voto feminino, apesar de ter sido objeto de discussão na assembléia nacional constituinte, contou como seu maior defensor o Machado de Assis que, por não ser parlamentar, teve que advogar a causa na sua coluna de jornal.
Depois, na década de trinta, Vargas inventou uma "ameaça comunista" e decretou o Estado de Exceção. Neste período, pode-se dizer que havia um movimento Comunista no Brasil, mas não suficientemente grande para caracterizar uma "ameaça". O filme Olga retrata o quanto o Partido Comunista tinha poucos simpatizantes, nesta época.
De Vargas pra cá, o Governo Federal esforçou-se pra imputar nos comunistas toda a sorte de difamação. No interior, dizia-se que comunista gostava de "comer criancinha".
Nos anos sessenta, depois da propaganda de Vargas, é que o Comunismo não tinha a menor força mesmo no Brasil. Há quem diga que o nosso Golpe foi armação americana. A mim, me parece um certo exagero. Os americanos, diferentemente de Olavo de Carvalho e Danilo Gentili, sabiam muito bem que, se havia um país latino-americano no qual o Comunismo não era apoiado, este país era o Brasil.
Mesmo assim, o discurso da "ameaça comunista" triunfou e até a Igreja Católica - que, depois, deu asilo político aos perseguidos- entrou na onda e apoiou a "Marcha Pela Família com Deus".
No período de Vargas, os partidos comunistas foram extintos, na Ditadura Militar todos os partidos foram extintos. Sobraram o partido do Governo -Arena- e um partido dito de oposição que, pra completar o número mínimo exigido para o funcionamento, contou com a assinatura de militantes da Arena.
O fato é que, no período militar, o discurso contra os comunistas foi ainda mais forte do que antes. Além disso, a queda do muro de Berlim provou, de uma vez por todas, o quão antiquado é o comunismo e este tornou-se tão somente um sonho para adolescentes mal informados e pesadelo para a Direita hormonal.
"O comunismo no Brasil é mais um medo da direita que não estudou, do que um realidade da esquerda que se organizou."
* Mayck Sathler, colunista da página Filosofia Hoje.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Immanuel Kant - Ousar Saber
Kant, em grande medida influenciado por Santo Agostinho, foi precursor de uma grande mudança paradigmática no pensamento moral moderno.
Os gregos estavam convencidos de que os talentos naturais - aos quais chamavam de "virtudes"- eram desigualmente distribuídos no mundo. Essa constatação fazia-os crer que havia uma espécie de hierarquia natural entre os homens.
Quando Aristóteles diz - e é reiterado, no século passado, por Ruy Barbosa- que "a cidade deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades", ele estava afirmando que o fato de as virtudes não serem igualmente distribuídas entre os homens justificava que a cidade também não tratasse a todos de igual maneira, a partir do que o estagirita chamava de "igualdade corretiva".
Só muitos séculos mais tarde que o Pensamento Cristão - com Santo Agostinho- vai introduzir ao pensamento Ocidental o conceito de igualdade. No entanto, é Kant quem o introduz de maneira mais significativa no pensamento moral moderno.
É claro que Kant não discorda que há uma desigualdade na distribuição das virtudes - que, por influência da parábola de Cristo, passamos a chamar de "talentos"-, mas explica que o que confere dignidade a um homem não são os talentos trazidos, a priori, pelo indivíduo, mas a ação efetuada, livremente, por ele.
Este é o homem esclarecido de Kant: O homem capaz de pensar pare deliberar livremente, na contramão da própria natureza, em direção ao imperativo categórico. O homem digno não é, inexoravelmente, o homem talentoso. Você pode ser um gênio. mas, se construir a bomba atômica, não será, moralmente, digno.
Filosofar é, como me disse, certa feita, uma amiga "não ser um maria com as outras", é pensar, é agir livremente por sua própria deliberação, é seguir a sua vontade. "Ousai saber!"
Quer "ousar saber" e se informar mais sobre o que é o esclarecimento? Assista a este vídeo do Filosofia Hoje e aprenda sobre um dos filósofos mais importantes no pensamento moral moderno: https://www.youtube.com/ watch?v=DN-hRj9iDcY
Mayck Sathlher, colunista da página Filosofia Hoje.
Os gregos estavam convencidos de que os talentos naturais - aos quais chamavam de "virtudes"- eram desigualmente distribuídos no mundo. Essa constatação fazia-os crer que havia uma espécie de hierarquia natural entre os homens.
Quando Aristóteles diz - e é reiterado, no século passado, por Ruy Barbosa- que "a cidade deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades", ele estava afirmando que o fato de as virtudes não serem igualmente distribuídas entre os homens justificava que a cidade também não tratasse a todos de igual maneira, a partir do que o estagirita chamava de "igualdade corretiva".
Só muitos séculos mais tarde que o Pensamento Cristão - com Santo Agostinho- vai introduzir ao pensamento Ocidental o conceito de igualdade. No entanto, é Kant quem o introduz de maneira mais significativa no pensamento moral moderno.
É claro que Kant não discorda que há uma desigualdade na distribuição das virtudes - que, por influência da parábola de Cristo, passamos a chamar de "talentos"-, mas explica que o que confere dignidade a um homem não são os talentos trazidos, a priori, pelo indivíduo, mas a ação efetuada, livremente, por ele.
Este é o homem esclarecido de Kant: O homem capaz de pensar pare deliberar livremente, na contramão da própria natureza, em direção ao imperativo categórico. O homem digno não é, inexoravelmente, o homem talentoso. Você pode ser um gênio. mas, se construir a bomba atômica, não será, moralmente, digno.
Filosofar é, como me disse, certa feita, uma amiga "não ser um maria com as outras", é pensar, é agir livremente por sua própria deliberação, é seguir a sua vontade. "Ousai saber!"
Quer "ousar saber" e se informar mais sobre o que é o esclarecimento? Assista a este vídeo do Filosofia Hoje e aprenda sobre um dos filósofos mais importantes no pensamento moral moderno: https://www.youtube.com/
Mayck Sathlher, colunista da página Filosofia Hoje.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Você não entendeu a fala do Papa sobre a evolução no casamento?
Quando o Apóstolo Paulo propôs a divisão dos "papéis" no casamento, ele estava lidando com uma sociedade diferente da nossa.
As mulheres judias ficavam de fora das Sinagogas. Salvo em festividades especiais, elas não participavam da Liturgia Judia. Como é de se supor, elas não se adaptaram bem ao novo modelo de Culto Cristão. Acostumadas a ficar do lado de fora do Culto, esperando os maridos, elas demoraram a se acostumar com a ideia de que, dentro do Templo, não podiam conversar durante o Culto. Além da conversa paralela, outra coisa que as fazia incomodar o Culto era o fato de não entenderem o que se passava. Por isso, Paulo disse que elas deviam se manter caladas durante o Culto e que os homens - mais acostumados com o Sagrado, na Tradição Judaica- deveriam iniciar as mulheres no Conhecimento sobre Deus.
É neste contexto que nasce a distinção dos "papéis" do homem - a cabeça- e da mulher - submissa e calada- no Pensamento Cristão. Não é que a mulher deva ser submissa e calada sempre nem que o homem esteja sempre mais apto ao contato com Deus do que as mulheres. A morte e ressurreição de Jesus facilitou o acesso de TODOS a Deus. O véu que separava o Sagrado dos homens se rompeu e, através de Cristo, TODOS - homens, mulheres, crianças, judeus ou gentis- podemos nos comunicar DIRETAMENTE com Deus.
O que o Papa diz? Que devemos perceber que a sociedade Coríntia, para quem Paulo escreveu, não existe mais e que, na contemporaneidade, não há razões para pensarmos o casamento como algo baseado em papéis estáticos e bem definidos de atuação do homem e da mulher. A fala do Papa é genial e revolucionária. Muito mais inteligente e sóbria do que Cláudio Duarte e Feliciano juntos que não fizeram bem o Curso de Teologia.
PS: Entendam que todas as afirmações do texto partem do Pensamento Cristão e a página não tem compromisso nenhum com as afirmações
Por: Mayck Sathler, colunista da página Filosofia Hoje.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
A Nova Adolescência e a Filosofia
Vale a pena Assistir e Compartilhar com os amigos! Será que esta nova adolescência, a dita geração Z, que já nasce conectada e não quer sair da internet está pronta para a filosofia? Para Filósofo Fabio Goulart temos hoje conceitos diferentes, não temos mais uma Juventude Alienada se contrapondo a uma Juventude Engajada, temos hoje uma Juventude Conectada que busca acima de qualquer coisa o desenvolvimento sustentável em sua mais variadas variáveis. É necessário estarmos atentos a isso para não perdermos as energias de mais uma geração nos ralos do comodismo... Assiste até o final e não se esqueça de curtir o vídeo e compartilhar com os amigos! Seus comentários são muito bem vindos :)
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014
1 milhão de pessoas filosofando
O Site www.FilosofiaHoje.com
gostaria de comunicar que atingiu a expressiva marca de 1.000.000 (um milhão)
de acessos únicos. Isso significa que aproximadamente um milhão de pessoas ou
mais acessaram nosso conteúdo e tomaram sua dose de reflexão. Agradecemos cada
acesso e firmamos novamente o compromisso de sempre estar trazendo conteúdo de
qualidade para a internet. (Filósofo Fabio Goulart da página Filosofia Hoje)
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Dia Mundial da Filosofia
Hoje, dia 20 de novembro de
2014 comemora-se o Dia Mundial da Filosofia, e Evidentemente nós da página
Filosofia Hoje gostaria de fazer desta uma data especial para a crítica e a reflexão...
Lhes trago o texto de Wilson Correia:
“O Dia Mundial da Filosofia foi
instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco). Todos os anos ele é comemorado na terceira quinta-feira do
mês de novembro. Neste ano de 2014, os eventos alusivos à data acontecem neste 20
de novembro, dia durante o qual se discutirá, entre outras coisas, sobre para
que serve a filosofia.
Quero entender que essa data reforça a ideia de que a filosofia não está morta. Se ela for mortal, falecerá no dia em que o último ser humano for banido da face da Terra. Por que? Porque a filosofia tem como essência de sua razão de ser a capacidade humana de usar a própria complexidade cognitiva para representar o mundo e a vida concreta nele inserida.
Não há como impedir que o homem e a mulher pensem sobre a vida, representem o existente, analisem os pensamentos já manifestos historicamente ou critiquem as representações que resultam em visões dos mais diferentes matizes. Interditar o pensamento é interditar o humano.
Não fosse isso, os filósofos não estariam preocupados em mostrar que a filosofia possa ser um instrumento a mais a auxiliar o ser humano nessa tarefa de pensar, representar, julgar, decidir e agir com a criticidade que lhe é inerente. Nesse sentido, a filosofia tem muito por fazer na atualidade.
A utilidade e a importância da atitude filosófica podem residir nos atos de avaliar os diversos dogmatismos que assombram o mundo e que são impermeáveis ao diálogo, bem como as operações ideológicas dos seres humanos que manipulam o real, os fanatismos que cegam e as ações destrutivas ao redor do planeta que colocam em risco de extinção todas as manifestações da vida. Esses temas dão um alentado programa de ação para a filosofia, os quais podem ser resumidos em apenas um: fazer ver.
Por que ver? Porque a filosofia é atitude. Ela não é só discurso. Não é mera contemplação. Nem puro ócio. Como disse Sêneca nas Cartas a Lucílio, “A filosofia ensina a agir, não a falar”. Mas, compreendendo que o falar é uma forma de ação humana, um modo de se dizer o que se vê, sou da opinião de que o que Jostein Gaarder, filósofo norueguês, escreveu para a Unesco, por ocasião da comemoração deste Dia Mundial da Filosofia, é digno de nota.
Segundo Gaarder, pensando na Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), talvez seja tempo de pensarmos em uma Declaração Universal dos Deveres Humanos, tal como Kant teria sugerido quando pensou em um imperativo universal para estabelecer a união planetária entre os povos.
Faço notar essa ideia que Gaarder busca em Kant porque não tenho certeza se imperativos são suficientes para que a ação humana no mundo seja mais bem orientada. Entretanto, estou certo de que os organismos internacionais e os filósofos mundializados recorrem a Kant e ao imperativo universal quando querem fazer eco à ideia de tolerância. Está lá, em todos os textos da Unesco.
Sim, em um mundo globalizado, a urgência de se saber conviver com as diferenças e a premência em se praticar o respeito e a convivialidade civilizada são valores humanos universais que poderiam consubstanciar aquela declaração de deveres, pois esses são valores importantes e ninguém nega. O problema recorrente, não apenas nessas ocasiões, é que sempre querem que sejamos tolerantes com coisas intoleráveis. Ora, isso é difícil de aceitar. Certas tolerâncias que querem nos fazer praticar são intoleráveis.
Por exemplo, os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre as faces da pobreza no mundo dá a dimensão da irracionalidade humana no que se refere à (in)justiça social e mostram os obstáculos para que haja uma união planetária de nações como querem os kantianos.
Esses dados falam por si mesmos. Bem mais de um bilhão de seres humanos no mundo sobrevivem com menos de um dólar por dia. Dois bilhões e setecentos milhões de homens e mulheres contam com menos de dois dólares para se manterem entre uma noite e outra.
Na esteira dessa miséria, seis milhões de crianças morrem atacadas por doenças facilmente curáveis, tais como diarreia, malária e pneumonia. Há regiões do globo nas quais menos da metade das crianças vão à escola no ensino fundamental. Menos de vinte por cento delas chegam ao ensino médio. 114 milhões de crianças não recebem nenhuma educação escolar. 584 milhões delas estão metidas no analfabetismo.
Pergunto: é possível ser tolerante com aqueles e com as estruturas que alimentam essa máquina de sobrevida e de morte? É com base nesse tipo de estrutura que uma declaração de deveres deseja delinear a união entre os povos?
Ora, o texto do PNUD me garante que, todos os dias, 800 milhões de pessoas adormecem com fome, sendo 300 milhões delas crianças... eu devo tolerar esse atentado contra a vida? Isso é desigualdade, não é diferença. A diferença foi feita para ser respeitada e vivida. A desigualdade e a injustiça nós não podemos tolerar.
Não é possível ser complacente quando esse relatório me diz que, a cada três minutos e seis segundo, uma pessoa morre de fome ao redor da Terra. É possível ser tolerante diante desse holocausto?
Esse estado macabro de coisas leva à política, campo em que assisto ao acinte, à desfaçatez e à subestimação de nossa inteligência: quando os políticos se colocam acima da lei e da ética, quase sempre para perpetuarem estruturas que geram vida para poucos e morte para muitos... com essa política eu devo ser tolerante?
Quando “ser” não é poder, quando “saber” não é poder, mas quando “ter” é que é poder efetivo, inclusive engolindo e moldando a prática política, também diante disso eu devo adotar a postura omissa de quem tolera?
Devo ser tolerante com esse modelo econômico injusto e com esse regime político obtuso, os quais nivelam a cultura pelo que de mais grotesco pode existir nesse setor? Tenho de aceitar essa cultura de massas feita pela quantidade, e não pelo mínimo daquilo que se considera qualidade e bom?
Se o Dia Mundial da Filosofia foi instituído para fazer com que a consciência humana aprofunde a própria criticidade em relação a si mesma, aos julgamentos de que tem participado em nossa época e às ações que as pessoas temos realizado no mundo, então devo indagar: o que é dignidade humana? A economia, a política e a cultura atuais estão a serviço dessa dignidade ou de quê?
Continuando, pergunto: o que vale termos uma declaração de direitos? Se uma declaração de direitos não nos acrescentou humanismo, uma declaração de deveres resolverá os nossos desatinos? Será possível fazer com que, por meio de deveres, todos os povos do mundo se unam em torno de valores humanos que lhes traga a paz e a concórdia? Tenho lá minhas dúvidas.
Enquanto a economia for empregada na produção de desigualdades, enquanto o uso do poder for feito para sacramentar privilégios e desrespeitar valores e enquanto a cultura for utilizada para embrutecer e cegar, penso que a tarefa da filosofia se agiganta.
Na situação em que nos vemos, o máximo filosófico a ser feito é fazer as pessoas que amam a sabedoria voltar os olhos de infante ao real que nos circunda e gritar, alto e bom som, igual ao personagem infantil do dinamarquês Hans Christian Andersen: “o rei está nu”. Essa é a tarefa hercúlea da filosofia.
E tomara que o rei não fuja, nem tente matar o menino, nem diga que o garoto está louco. Tomara, ainda, que os acólitos do rei façam o mesmo: aceitem o grito revelador. Desejo, e muito, que o rei possa assumir a própria nudez e tratar de se vestir, o mais rapidamente possível. A vida não pode agonizar sob nossos olhos que não querem enxergar. Sem enxergar, como dar o passo, como empreender a ação?
Sim, o rei precisa ver. Até para escolher a roupa que vestirá após descobrir-se em pelos. De minha parte, tenho uma sugestão de vestimenta: humanidade. Essa seria uma roupa que lhe cairia bem, sobretudo para que compreendesse para que serve o saber filosófico neste Dia Mundial da Filosofia.”
Quero entender que essa data reforça a ideia de que a filosofia não está morta. Se ela for mortal, falecerá no dia em que o último ser humano for banido da face da Terra. Por que? Porque a filosofia tem como essência de sua razão de ser a capacidade humana de usar a própria complexidade cognitiva para representar o mundo e a vida concreta nele inserida.
Não há como impedir que o homem e a mulher pensem sobre a vida, representem o existente, analisem os pensamentos já manifestos historicamente ou critiquem as representações que resultam em visões dos mais diferentes matizes. Interditar o pensamento é interditar o humano.
Não fosse isso, os filósofos não estariam preocupados em mostrar que a filosofia possa ser um instrumento a mais a auxiliar o ser humano nessa tarefa de pensar, representar, julgar, decidir e agir com a criticidade que lhe é inerente. Nesse sentido, a filosofia tem muito por fazer na atualidade.
A utilidade e a importância da atitude filosófica podem residir nos atos de avaliar os diversos dogmatismos que assombram o mundo e que são impermeáveis ao diálogo, bem como as operações ideológicas dos seres humanos que manipulam o real, os fanatismos que cegam e as ações destrutivas ao redor do planeta que colocam em risco de extinção todas as manifestações da vida. Esses temas dão um alentado programa de ação para a filosofia, os quais podem ser resumidos em apenas um: fazer ver.
Por que ver? Porque a filosofia é atitude. Ela não é só discurso. Não é mera contemplação. Nem puro ócio. Como disse Sêneca nas Cartas a Lucílio, “A filosofia ensina a agir, não a falar”. Mas, compreendendo que o falar é uma forma de ação humana, um modo de se dizer o que se vê, sou da opinião de que o que Jostein Gaarder, filósofo norueguês, escreveu para a Unesco, por ocasião da comemoração deste Dia Mundial da Filosofia, é digno de nota.
Segundo Gaarder, pensando na Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), talvez seja tempo de pensarmos em uma Declaração Universal dos Deveres Humanos, tal como Kant teria sugerido quando pensou em um imperativo universal para estabelecer a união planetária entre os povos.
Faço notar essa ideia que Gaarder busca em Kant porque não tenho certeza se imperativos são suficientes para que a ação humana no mundo seja mais bem orientada. Entretanto, estou certo de que os organismos internacionais e os filósofos mundializados recorrem a Kant e ao imperativo universal quando querem fazer eco à ideia de tolerância. Está lá, em todos os textos da Unesco.
Sim, em um mundo globalizado, a urgência de se saber conviver com as diferenças e a premência em se praticar o respeito e a convivialidade civilizada são valores humanos universais que poderiam consubstanciar aquela declaração de deveres, pois esses são valores importantes e ninguém nega. O problema recorrente, não apenas nessas ocasiões, é que sempre querem que sejamos tolerantes com coisas intoleráveis. Ora, isso é difícil de aceitar. Certas tolerâncias que querem nos fazer praticar são intoleráveis.
Por exemplo, os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre as faces da pobreza no mundo dá a dimensão da irracionalidade humana no que se refere à (in)justiça social e mostram os obstáculos para que haja uma união planetária de nações como querem os kantianos.
Esses dados falam por si mesmos. Bem mais de um bilhão de seres humanos no mundo sobrevivem com menos de um dólar por dia. Dois bilhões e setecentos milhões de homens e mulheres contam com menos de dois dólares para se manterem entre uma noite e outra.
Na esteira dessa miséria, seis milhões de crianças morrem atacadas por doenças facilmente curáveis, tais como diarreia, malária e pneumonia. Há regiões do globo nas quais menos da metade das crianças vão à escola no ensino fundamental. Menos de vinte por cento delas chegam ao ensino médio. 114 milhões de crianças não recebem nenhuma educação escolar. 584 milhões delas estão metidas no analfabetismo.
Pergunto: é possível ser tolerante com aqueles e com as estruturas que alimentam essa máquina de sobrevida e de morte? É com base nesse tipo de estrutura que uma declaração de deveres deseja delinear a união entre os povos?
Ora, o texto do PNUD me garante que, todos os dias, 800 milhões de pessoas adormecem com fome, sendo 300 milhões delas crianças... eu devo tolerar esse atentado contra a vida? Isso é desigualdade, não é diferença. A diferença foi feita para ser respeitada e vivida. A desigualdade e a injustiça nós não podemos tolerar.
Não é possível ser complacente quando esse relatório me diz que, a cada três minutos e seis segundo, uma pessoa morre de fome ao redor da Terra. É possível ser tolerante diante desse holocausto?
Esse estado macabro de coisas leva à política, campo em que assisto ao acinte, à desfaçatez e à subestimação de nossa inteligência: quando os políticos se colocam acima da lei e da ética, quase sempre para perpetuarem estruturas que geram vida para poucos e morte para muitos... com essa política eu devo ser tolerante?
Quando “ser” não é poder, quando “saber” não é poder, mas quando “ter” é que é poder efetivo, inclusive engolindo e moldando a prática política, também diante disso eu devo adotar a postura omissa de quem tolera?
Devo ser tolerante com esse modelo econômico injusto e com esse regime político obtuso, os quais nivelam a cultura pelo que de mais grotesco pode existir nesse setor? Tenho de aceitar essa cultura de massas feita pela quantidade, e não pelo mínimo daquilo que se considera qualidade e bom?
Se o Dia Mundial da Filosofia foi instituído para fazer com que a consciência humana aprofunde a própria criticidade em relação a si mesma, aos julgamentos de que tem participado em nossa época e às ações que as pessoas temos realizado no mundo, então devo indagar: o que é dignidade humana? A economia, a política e a cultura atuais estão a serviço dessa dignidade ou de quê?
Continuando, pergunto: o que vale termos uma declaração de direitos? Se uma declaração de direitos não nos acrescentou humanismo, uma declaração de deveres resolverá os nossos desatinos? Será possível fazer com que, por meio de deveres, todos os povos do mundo se unam em torno de valores humanos que lhes traga a paz e a concórdia? Tenho lá minhas dúvidas.
Enquanto a economia for empregada na produção de desigualdades, enquanto o uso do poder for feito para sacramentar privilégios e desrespeitar valores e enquanto a cultura for utilizada para embrutecer e cegar, penso que a tarefa da filosofia se agiganta.
Na situação em que nos vemos, o máximo filosófico a ser feito é fazer as pessoas que amam a sabedoria voltar os olhos de infante ao real que nos circunda e gritar, alto e bom som, igual ao personagem infantil do dinamarquês Hans Christian Andersen: “o rei está nu”. Essa é a tarefa hercúlea da filosofia.
E tomara que o rei não fuja, nem tente matar o menino, nem diga que o garoto está louco. Tomara, ainda, que os acólitos do rei façam o mesmo: aceitem o grito revelador. Desejo, e muito, que o rei possa assumir a própria nudez e tratar de se vestir, o mais rapidamente possível. A vida não pode agonizar sob nossos olhos que não querem enxergar. Sem enxergar, como dar o passo, como empreender a ação?
Sim, o rei precisa ver. Até para escolher a roupa que vestirá após descobrir-se em pelos. De minha parte, tenho uma sugestão de vestimenta: humanidade. Essa seria uma roupa que lhe cairia bem, sobretudo para que compreendesse para que serve o saber filosófico neste Dia Mundial da Filosofia.”
Por Wilson Correia
Colunista Brasil Escola
Colunista Brasil Escola
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
A Filosofia e a Zona de Conforto
Um bom argumento filosófico geralmente é pautado com o
condicional “SE”, afinal um texto realmente filosófico é aquele que te faz
pensar, te faz questionar, e muitas vezes isso só é possível com textos que você
não consegue concordar. Ler e buscar grupos onde só se discutem assuntos com a
forma e o conteúdo que lhe interessa é ficar na zona de conforto, e a zona de
conforto é o lugar mais distante que existe em relação a filosofia. Sei que
isso é um clichê, mas filosofar é ser arrancado de nossa zona de conforto, tal
como o prisioneiro da caverna de Platão foi arrancado de suas “confortáveis correntes”
e teve que lidar com a dor da liberdade e com a insuportável luz do pensamento
crítico. Enquanto a pessoa argumenta usando somente operadores de certeza ela
não está sendo filósofa, não importa o quão superior fores a tua formação, estará sendo como os demais prisioneiros da caverna que chamaram de louco aquele que
havia se libertado. Se queres ser filosofo, além de aprender filosofia é
necessário aprender a filosofar.
sábado, 1 de novembro de 2014
Deal With It - meme
Deal With It (Tradução= “Aprenda a lidar com isso” ou “Aprenda a viver com isso”)
O uso adequado deste meme se dá quando em uma discussão um dos debatedores usa de um estratégia dedutiva tal qual os demais debatedores não podem replicar sem cair em erro lógico, por isso mesmo necessitarão aprender a lidar com tal situação independentemente do posicionamento ideológico inicial.
Exemplo: “Se todo X é igual a Y e temos um caso de X, é evidente que aquilo que está diante de nós é igual a Y.” (Modus ponens)
Vídeo original: Supa hot fire VS b bone (first battle ORIGINAL) https://www.youtube.com/watch?v=x35P2wTX0zg
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Meritocracia: Um Mito Moderno
Neste vídeo o Filósofo Fabio Goulart fala sobre Meritocracia, também sobre o conceito de mito. Será a meritocracia um mito? Será que ela realmente existe? O que é meritocracia? Programas sociais como as cotas e o bolsa família desrespeitam a meritocracia? Assista até o final, reflita e compartilhe com os amigos.
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sexta-feira, 24 de outubro de 2014
1° Encontro do CEIFH (Centro de Estudos Independente Filosofia Hoje) - Piso na Tumelero
Ontem, dia 23/10/2014, realizou-se a primeira reunião do CEIFH (Centro de Estudos Independente Filosofia Hoje). Na ocasião discutimos detalhes acerca do estatuto e das diretrizes deste centro de estudos que pretende de forma independente ampliar e qualificar a produção intelectual deste país. Em breve lançaremos uma plataforma de cursos online, também organizaremos hangouts, palestras, seminários, teremos uma revista filosófica independente e com nossa parceria com a Editora Fi seguiremos publicando e divulgando a nova produção filosófica em língua portuguesa. Estiveram presentes Fabio Goulart, Fábio Fleck, Lucas Margoni, Heyner Mercado e William Toledo. Evidentemente também discutimos um pouco de política e marcamos um Hangout (com transmissão ao vivo) para a próxima sexta-feira, 31/10/14 21h.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Karl Marx e os Governos Comunistas
Este vídeo analisa a diferença entre as teorias de Marx e os assassinos governos “Marxistas”. Alguns modelos aplicados foram tão radicais que até o próprio pensador seria condenado a morte. O fato é que Karl Marx era um filósofo, por isso para entender seus textos é necessário ter amplo conhecimento filosófico, principalmente acerca de Hegel, Racionalismo e Idealismo para que as críticas de ao capitalismo não se torne levianas. A maioria dos Marxista pouco se importavam com filosofia, por isso sequestram algumas ideias de Marx e formaram governos totalitários e ainda mais violentos e opressores do que aquilo que se pretendia combater. Todos estes regimes fracassaram, será que a filosofia de Marx também fracassou? Assista, Reflita, Compartilhe! Apresentado pelo Me. Phil Fabio Goulart, o vídeo traz o trabalho do Dr. Phil Cláudio Ferreira Costa (UFRN).
Clique no link e conheça o canal do Professor Cláudio Costa: https://www.youtube.com/user/ruvstof
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Parabéns aos professores!
Parabéns aos professores! Em especial a todos aqueles que limpam as lentes sujas pela ideologia e pela alienação. Uma homenagem da página Filosofia Hoje.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Crianças Gays e Homofobia Adolescente
Bom dia e Boa Semana a todos(a)! Gostaria de começar com um assunto bem leve
para nossa reflexão, ontem foi dia das crianças, então eu gostaria de falar
sobre crianças gays... Vou contar um causo de minha infância, lá da prainha da
Costa do Sol que fica entre Pinhal e Cidreira. Eu era da rua 12, mas tinha uma
turma de amigos da rua 10, também tinha o Gugu. Todos tínhamos 7 ou 8 anos de
idade e aproveitando as férias de verão não havia nada melhor do que brincar e
discutir temas importantes como: “Qual seu super-herói favorito”. Eu disse que
o meu era o Batman, o Pedro disse o Super Man, o Junior disse que era o Goku, e
assim todos foram dizendo seus heróis, quando chegou a vez Gugu e ele disse: “Meu
herói é a Barbie”. Ficamos todos em silêncio, vários segundos apenas com o
constrangedor barulho do vento batendo nos pinheiros. Mas o silêncio foi
rompido por alguém exclamando “Não vale, a Barbie não é herói!”, o Gugu
prontamente questionou “Por que a Barbie não é herói?”, eu mesmo respondi “Porque
não tem poderes”, Gugu mandando uma espécie de beijinho no ombro retrucou “e
desde quando o Batman tem poderes?”... “O poder do Batman é o dinheiro!”... “A
Barbie tem mais dinheiro do que o Batman”... “O Batman luta contra bandidos e
salva pessoas.”... “A Barbie também luta contra bandidos e salva pessoas,
sereias e fadas.”... “Pois é... ela também tem uma Ferrari legal, né Gugu?”...“Nem
sei, eu não entendo nada de carro, só sei que a Barbie é minha herói”. Todos
estão estávamos de comum acordo que a Barbie era uma heroína e de comum acordo
encerramos o debate e começamos a brincadeira, cada um era o seu herói, o Gugu
era a Barbie.
Os anos foram passando, fomos ficando adolescentes, o Gugu
naturalmente foi se afastando do grupo de meninos da rua e se juntando ao grupo
de meninas, eu sempre fui amigo do Gugu, eu queria beijar a Patrícia, a
Juliana, a Tasiane, a Tamy, a Michele, etc., mas sozinho não sabia como chegar
no “mundo das meninas”, nada melhor do que pedir para o Gugu “Fazer os lados” e
daí não tinha mistério, era só chegar e ficar, era o único jeito do garoto
gordo (que entrava no mar usando camisa) beijar algumas das gurias mais lindas
do litoral. Gugu pra mim sempre foi um amigo, mas para alguns dos outros
meninos da turma da rua 10 não. Gugu era “diferente” e o discurso de aceitação
da Barbie como herói foi morrendo e dando lugar a um discurso de ódio contra os
meninos que achavam que a Barbie era um herói... Eu sempre entendi a
sexualidade do Gugu, ele sempre foi gay, mas nunca entendi a homofobia dos
outros meninos, quando crianças não precisávamos mais de 5 minutos de conversa
para entendermos que alguns meninos querem ser o Batman e outros querem ser a
Barbie e que isso não estraga a brincadeira da turma. O Gugu era da rua 9. (Filósofo
Fabio Goulart da página FilosofiaHoje.com)
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Levy Fidelix, Vai Tomate Cru
Neste vídeo o Filosofo Fabio Goulart acerca do discurso polêmico do candidato Levy Fidelix sobre a homossexualidade.
Vídeo sobre casamento gay: https://www.youtube.com/watch?v=mTx4Yw2jAv8&index=14&list=PLOl9D5HIk5GUxPo1SbfwgVq5Iweh3ujn7
Vídeo do Pirulla: https://www.youtube.com/watch?v=Gn0R-gb9SMc&list=TLzTXnRs5tNV-Xdq62aEk4a-aaXc5gNwE8
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sexta-feira, 3 de outubro de 2014
O antidecisionismo de Hannah Arendt O pensamento arendtiano como crítica à teoria decisionista de Carl Schmitt - Paola Coelho Gersztein
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A obra tem por enfoque a análise do pensamento de Hannah Arendt especificamente em contraposição ao decisionismo de Carl Schmitt. Ambos foram influentes pensadores alemães do Século XX, cujas vidas e cujo pensamento seguiram rumos diametralmente opostos. Carl Schmitt foi considerado o principal jurista do regime nacional-socialista, tendo por esta razão recebido a alcunha de “o filósofo maldito”. Hannah Arendt, por sua vez, era judia-alemã e vivenciou o terrível contexto das duas Grandes Guerras, tendo de fugir da Europa e viver sob a condição de apátrida por dezoito anos. Posteriormente, sua magistral obra As Origens do Totalitarismo teve como enfoque o regime que, para muitos autores, fora idealizado por Schmitt. A escolha destes dois pensadores deve-se à atualidade de seu pensamento em relação ao ponto central de análise deste trabalho: o decisionismo ou a validade da decisão como fundamento da ordem constitucional.
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Luciana Genro, Roger, Danilo Gentili e a Falácia do Socialismo de Verdade
Neste vídeo o Filosofo Fabio Goulart esclarece um pouco de alguns erros argumentativos e ideólogos da emblemática entrevista da candidata socialista do PSOL Luciana Genro e do apresentador conservador Danilo Gentili e seu músico o Roqueiro Roger. Aquilo foi feio, um bate-boca de senso comum... vamos aos fatos... Assista ;)
A falácia da expulsão do grupo ou falácia do verdadeiro escocês é uma falácia que consiste em tentar excluir de um grupo um membro que serve como exemplo para invalidar uma característica atribuída a esse grupo. Esta falácia acontece quando uma das partes faz uma afirmação a respeito de um grupo, a outra parte apresenta um exemplo onde essa afirmação não se aplica e, em seguida, a primeira parte retruca tentando desqualificar o exemplo citado como membro do grupo.
Se queres assistir essa entrevista é por tua conta e risco neste link: https://www.youtube.com/watch?v=PBXeEe4KURM
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terça-feira, 30 de setembro de 2014
1º Congresso Germano-Latino-Americano sobre a Filosofia de Hegel Observações para a crítica de Hegel a crítica à razão de Kant
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Como representante do esclarecimento e partidário da ciência moderna, Kant chega à intelecção de que a metafísica não satisfaz à exigência de ser uma ciência. A Crítica da Razão Pura distingue o uso empírico e transcendente da razão e efetua, por um lado, uma nova interpretação da ciência e, por outro, uma nova atribuição do status das ideias metafísicas antigas, com efeito, não criticadas. Kant não queria abandonar a metafísica, caso ela não fosse possível como ciência.
Hegel questiona por que Kant não se refere ao conteúdo dos pensamentos da metafísica e, portanto, não os examina acerca da sua verdade ou inverdade e se dedica, em vez disso, a uma crítica principal do conhecimento. Sua crítica aos elementos epistemológicos da filosofia kantiana estabeleceu um novo padrão para toda filosofia após Kant, que, conforme o dito de Hegel, assim como a metafísica, deve ser ciência. Hegel mostra que Kant defende um dogmatismo das categorias das ciências naturais e exclui os objetos da conformidade ao fim interior do âmbito do conhecimento objetivo. Ele critica o conceito de conhecimento instrumental de Kant como autoconsciência de um pensar que assume a prática máxima do esclarecimento – de considerar tudo como meio para o ser humano – como máxima teórica. Naquilo que mais tarde é denominado o “pensar instrumental” (Adorno) Hegel vê um abandono fatal da verdade para a filosofia.
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Elementos da Teoria Marxiana do Capitalismo: um comentário sobre o livro I de O Capital de Karl Marx - Christian Iber
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O presente livro é, mundialmente, o único comentário integral do livro I de O Capital de Karl Marx. Devido ao desmoronamento do “socialismo real” e o declínio do marxismo oficial temos, há mais de 20 anos, o completo triunfo da economia liberal. Sua dominação torna-se completa e global. Por isso, a tematização da teoria de Marx sobre o capitalismo faz-se necessária. O livro pretende fazer uma separação entre a teoria marxista e o marxismo, entre Marx como cientista e filósofo e Marx como fundador da visão marxista de mundo. Como cientista que pratica filosofia no modo da sua negação, a pretensão de Marx se refere ao todo. Ele executa uma ruptura tanto com a ciência da Economia Política bem como com a efetividade da sociedade burguesa.
ISBN: 978-85-66923-12-4
Nº de pág.: 595
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Esquerda e Direita Política Hoje - Explicação
Neste vídeo o Filósofo Fabio Goulart explica de maneira simples e definitiva as diferenças entre Esquerda e Política hoje tendo como base o cenário político brasileiro. Adicione aos favoritos,curta e compartilhe.
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terça-feira, 23 de setembro de 2014
A Transfiguração em Arthur C. Danto - Larissa Couto Rogoski
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A obra visa investigar o conceito de transfiguração na obra A transfiguração do Lugar-Comum, de Arthur C. Danto, e seus conceitos formadores como possibilitadores de uma teoria da arte capaz de dialogar com obras de arte de todas as épocas e de todos os tipos. O método a ser utilizado é de leitura crítica de obras filosóficas pertinentes ao assunto que esclareçam e permitam conexões de pensamentos sobre o tema. Com uma análise de cada conceito proposto por Danto em sua obra, que identifica suas similitudes e complementações, tenta visualizar um mapa conceitual onde as partes de interrelacionam e possuem sua convergência no conceito de transfiguração. A descrição dos conceitos faz com que a teoria de Danto e sua coerência interna possa ser melhor compreendida como válida e digna de argumentações pertinentes a história da estética e da arte, além de indicar possíveis reflexões a serem analisadas futuramente a fim de enriquecer o entendimento da teoria e suas consequentes utilizações na compreensão do pensamento sobre a arte.
ISBN: 978-85-66923-04-9
Nº de pág.: 104
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sexta-feira, 19 de setembro de 2014
O Funcionalismo na Filosofia da Mente - Lucas Fontella Margon
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O estudo que segue traz uma apresentação de uma das ramificações que estudam a alma do ser humano, hoje melhor considerada a mente. O funcionalismo é uma das correntes que foram abandonadas, por falta de argumentos de defesa, mas que com a crescente onda de estudos e as tecnologias que se aprimoram, várias perguntas, que antes tinha sido deixadas de lado, ressurgem. Cabe a este texto trazer uma pouco da história dessa teoria tão interessante e procurar mostrar que talvez seja possível continuar pensando nela.
ISBN: 978-85-66923-00-1
Nº de pág.: 66
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terça-feira, 16 de setembro de 2014
O Materialismo Eliminacionista de Paul e Patricia Churchland - Luiz Roberto Carlos Stern
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Qual é a verdadeira natureza dos processos e estados mentais? Em que meio eles ocorrem, e como se relacionam com o mundo físico? A capacidade de pensar sobre as coisas, sobre a própria existência e tomar atitudes é o que significa dizer que seres humanos possuem “mentes”, diferenciando o homem dos demais animais? Assim, não causa surpresa que a tentativa de esclarecer o que significa “ter uma mente” esteja no centro das preocupações da tradição filosófica ocidental. Entre as alternativas possíveis, o materialismo eliminacionista trata a relação mente-cérebro como pseudoproblema já que preconiza a própria dissolução do conceito de mente.
ISBN: 978-85-66923-01-8
Nº de pág.: 108
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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Artigo novo publicado, sobre Marx e Marcuse
O trabalho alienado age de tal maneira no sujeito que aos poucos o mesmo perde a sensação de sair de casa para ir trabalhar e passa a sentir que sai do trabalho para ir para casa, o local de trabalho torna-se seu habitat, o ser tona-se estranho ao seu jaz antigo lar. Na verdade toda sua vida além da vida na atividade de trabalho torna-se estranha. Muitas vezes para suportar tanta energia mortífera que emana o sujeito passa se identificar com sua atividade de trabalho, degrada-se em “o professor, o vendedor, o mecânico, etc.”. Tal identificação é tão poderosa que faz muitos se afastarem de amigos, parentes, projetos pessoais e até mesmo da própria aposentadoria em nome da atividade de trabalho, evidentemente este processo é autodestrutivo para o sujeito, porém está alinhado à lógica de trabalho capitalista – na qual o sujeito enquanto humano morre muito tempo antes do sujeito enquanto trabalhador. [Leia mais no Link http://www.abavaresco.com.br/revista/index.php/opiniaofilosofica/article/viewFile/220/221 ] Com muito orgulho lhes apresento meu mais novo artigo publicado na revista Opinião Filosófica (Filósofo Fabio Goulart da página FilosofiaHoje.com)
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
A Fundamentação Ética do Estado Socioambiental - Orci Paulino Bretanha Teixeira
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A Ética Ambiental, discutida em sua dimensão jusfilosófica, corresponde aos deveres ético e jurídico de preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. No entanto, na linha temporal de nossa existência construímos um universo somente para nós. O antropocentrismo clássico, substrato filosófico da proteção ambiental regido pelas nossas razões e técnicas, expandiu o pensamento explorador dos recursos naturais, como se fossem fontes inesgotáveis de recursos à disposição do homem. É fator decisivo reformular a ideia de que o progresso a qualquer custo sustenta-se por si mesmo para a nossa mudança de pensamento e de atitude rumo à sustentabilidade ambiental. No cerne das preocupações éticas, o conceito de responsabilidade jonasiano pode ser considerado uma superação da visão antropocentrista. Desse modo, é nos primados do princípio responsabilidade, da solidariedade e da dignidade da pessoa humana que focaremos o dever da humanidade para com o ambiente, incluindo-se todas as formas de vida, uma mudança de pensamento e de atitude frente à necessidade de preservar ou recuperar a qualidade ambiental. Surge um novo entendimento da natureza baseado na ética integradora, a Ética Ambiental, voltada a todos seres, entendidos como dignos de respeito e de vida; garantidora de uma relação harmoniosa entre homem e natureza, em uma visão orgânica, uma unidade. Em face da ameaça de destruição da vida no planeta, o dever de cuidado, baseado em novos princípios, poderá abrir a possibilidade de pensarmos um futuro menos doloroso para a natureza e os seres vivos. É nesse sentido que Hans Jonas estabelece uma ética para a sociedade tecnológica: é preciso haver vida futura, reconhecendo a interdependência da vida humana com a natureza e com todas as formas de vida. A correta convivência entre todos os seres vivos e o ambiente tem amparo na Filosofia da Natureza, um dos fundamentos jusfilosóficos para conceituar meio ambiente, definindo um marco que permite interpretar corretamente essa relação. Com o retorno ao conceito de unidade formulado pelos gregos na Antiguidade, o modelo hegeliano exposto na Filosofia da Natureza sustenta, a nosso ver, o Estado Socioambiental. Estruturado em princípios como o de Ética Ambiental, com o dever primordial de não romper com as leis da natureza, o Estado Socioambiental protege, preserva o equilíbrio ambiental e recupera a qualidade de vida em um ecossistema ecologicamente equilibrado. O caminho ora delineado aproxima de forma integradora a Filosofia e o Direito, uma visão holística, pois entendemos ser a defesa ambiental responsabilidade de todos, Poder Público e administrados, que formando laços construtivos devem auxiliar na legitimação de boas práticas ambientais, onde o cuidado passa a ser a força motriz de toda a ação. Sob o viés jusfilosófico, acreditamos que o imperativo jonasiano do dever de cuidar do ambiente é atual e essencial para a continuidade da vida.
ISBN: 978-85-66923-11-7
Nº de pág.: 270
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014
O Argumento do Pombo
-Neste vídeo o Filósofo Fabio Goulart apresenta uma história com jeitão de fábula, mas na verdade é uma crônica da vida real que nos tem muito a ensinar. Vale a pena assistir!
-Se gostar clique no “gostei” e adicione aos “favoritos”, pois isso nos ajuda a continuarmos nosso trabalho. :) Compartilhe com seus amigos! Comentários são muito bem vindos, mas lembre-se do argumento do pombo kkkkkk
-Normalmente em discussões na web, um dos lados quando fica sem argumentos, cai em falácias e começa a agredir verbalmente o interlocutor (propriamente a clássica falácia argumentum ad hominem), para, em seguida, sair "cantando vitória", (falácia da falsa proclamação de vitória).Trata-se de uma técnica inferior... Não seja assim.
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terça-feira, 9 de setembro de 2014
Investigação acerca da possibilidade de uma estética em Karl Marx - Ricardo Luis Reiter
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O autor tenta a realizar uma investigação sobre a possibilidade de uma teoria estética em Karl Marx. Essa investigação busca entender a relação que, para Marx, existe entre estética e a vida social e humana do homem. Para que essa investigação possa ter êxito, serão apresentados alguns conceitos fundamentais na filosofia de Marx, tais como o conceito de alienação, o conceito de homem e o conceito de espiritualidade. A partir dessa fundamentação, será desenvolvida uma argumentação, fundamentada principalmente sobre os Manuscritos Econômico-Filosóficos e os Grundrisse, a favor da existência de uma estética em Marx. Por fim, será desenvolvido também a relação que existe, para Marx, entre a produção artística e a produção material sob o prisma da sociedade capitalista.
ISBN: 978-85-66923-17-9
Nº de pág.: 134
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Ontologia sem Consciência: Ensaio acerca dos últimos temas de M. Merleau-Ponty - Vanessa Nicola Labrea
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Escritas na fina linha que entrelaça a filosofia e a letra, e a fenomenologia e o estruturalismo, estas páginas articulam um desvio digno do gesto mesmo de filosofar, a saber, desovar a passagem entre o conceito de multiplicidade em Bergson e o invisível em Merleau-Ponty, sem caminhar pelo agenciamento já conhecido de Deleuze. A proposta deste livro é uma escrita sobre ontologia, uma ontologia, conforme a subtítulo dado por sua autora, Vanessa Nicola Labrea, “sem consciência”. Que esta ontologia seja sem “consciência” implique simplesmente que esta segunda categoria, por mais que serve a individualizar o sujeito humano, não consegue conter o processo difuso, descontínuo e dinâmico que é o pensamento. A consciência é boa para a normalização: não serve mais por uma filosofia crítica e criativa. Daí vem todo o rigor exigido pelo trabalho conceptual, especialmente aquele que articula um tratamento do princípio da “não identidade a si”, sendo que este tratamento não faz concessões ao inefável nem tampouco aos demais para-espiritualismos. Tecidas por intensidades, as singularidades necessárias para realizar o projeto de VNL surgem onde a lógica clássica aparece como mero servente da normalidade cognitiva. Desta forma, este livro mostra com verve que, aquém da argumentação, a filosofia, tal como a verdade, depende da criação ativa no e pelo discurso racional. - Norman Madarasz
ISBN: 978-85-66923-02-5
Nº de pág.: 68
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terça-feira, 2 de setembro de 2014
O problema da Indução em David Hume - André Luiz de Almeida Lisbôa Neiva
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- Thadeu Weber
ISBN: 978-85-66923-08-7
Nº de pág.: 84
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terça-feira, 26 de agosto de 2014
Caos na Saúde Pública? O SUS funciona? - O Som da Verdade #18 #CaosnaSaúde
Antes de qualquer coisa, precisamos deixar claro que esta
não se trata de uma crítica apenas ao governo vigente, mas sim a todo o sistema
da saúde.
É obvio que o governo atual, aliás, todos os políticos
poderiam fazer, ou tentar qualquer solução para o caos que temos no SUS.
Você já precisou usar o SUS? Bem. Fazia tempo, mas muito
tempo que eu não precisava, pois sempre utilizo convênio médico empresarial.
Se você assim como eu tem a possibilidade de ter um plano de
saúde, ou mesmo pagar um médico e hospital particular, faça isso.
Precisei utilizar o hospital público, pois meu filho
apresentou quadros de problemas neurológicos, como dores de cabeça, espasmos e outros
problemas nos nervos, algo como uma convulsão.
Chegando ao posto médico de saúde,
fomos orientados a ir diretamente para um hospital da rede pública, pois a
situação era urgente.
Na emergência deste hospital, após uma espera
de quatro horas a pediatra o encaminhou para uma avaliação com o neurologista
de plantão (não para estes casos, pois ela era uma neurocirurgiã). Foi feito um
exame e nada foi detectado. Então esta médica especialista nos informou que ele
precisava urgentemente ser avaliado por um neurologista pediátrico em outro
hospital. Disse que ele poderia ser levado de ambulância, mas como demoraria
duas horas para o veículo ficar disponível, preferimos ir de carro rapidamente.
Chegando lá, uma pediatra o avaliou e
disse que ele estava bem (leia-se: não estava morrendo). Por isso, poderia ir
para casa, agendar uma consulta no posto médico para a próxima semana e voltar
ao hospital em caso de urgência.
Ficamos na dúvida. Por que uma
médica especialista nos orienta a procurar um neurologista pediátrico, mas a
pediatra diz que não é urgente? Há uma discrepância nestas informações e alguém
errou. Voltamos ao primeiro hospital para questionar isso da própria médica que
nos indicou que o caso era urgente.
O enfermeiro da triagem, já tentou
nos dispensar ali mesmo.
Disse que se a médica orientou ir para casa e agendar
a consulta, era para seguir esta recomendação. Após questionar dezenas de vezes
o desencontro das informações, após quase termos que chamar a polícia para ter
o atendimento solicitado, passamos por outro médico (após mais duas horas de
espera) era outro neurocirurgião de plantão, que disse que sua colega anterior
se equivocou e nos assustou por nada. Que isso provavelmente poderia ser apenas
um problema psiquiátrico e informou que provavelmente poderia ser síndrome de
Tourette. Sem os vários exames necessários para diagnosticar isso corretamente.
Disse com estas palavras: “- Não se preocupem ninguém morre disso!”. E reforçou
para agendar as consultas via posto médico regional.
Agendamos na sexta e o posto informou
que nos ligaria na segunda-feira para dizer para que dia ficasse marcada a
consulta. Mas no domingo ele teve outra crise e preferimos levar em um Hospital
de Pronto Socorro, dado o histórico negativo dos hospitais anteriores.
Falei com uma renomada psiquiatra,
Dra. Ana Hounie. E ela me informou que isso não parecia síndrome, que ninguém
pode adivinhar isso sem os devidos exames e que se ele tinha dores de cabeça, era
urgente sim e orientou a retornar ao hospital para avaliação neurológica. Seguimos
esta orientação.
Fizemos o boletim de atendimento no
terceiro hospital e na triagem, pasmem, informaram que também não possuíam esta
especialidade e sugeriram um quarto hospital infantil. Chegando lá, apesar da
demora, conseguimos o atendimento e a internação, do meu filho, pois
o médico informou que realmente este caso era emergencial. Mesmo com a
morosidade dos exames, falta de empatia e vontade por parte dos médicos ele está
sendo atendido.
Fica a pergunta: Se não era grave,
ou urgente, porque ele foi internado neste quarto hospital? Por que esta demora
e este desencontro nas informações?
Eu denunciei o caso para a câmara
de vereadores, para a secretaria de saúde e para a ouvidoria dos hospitais, ainda
sem resposta.
Mas o tempo que precisei ficar no
SUS, consegui ouvir e ver com os meus próprios olhos as reclamações das
pessoas. O tempo imenso que ficam em uma fila. Às vezes quatro horas para
receberem um diagnóstico falho, errado, ou sem os exames necessários. As
pessoas retornam para suas casas, pioram e precisam voltar ao hospital e esperar
horas novamente. Muitos desistem. E quantos não morrem na porta dos hospitais?
O descaso, a falta de aparelhos, especialistas, falta de vontade de
atender são fatores críticos para esta situação.
Porém, precisamos observar que
a falha parece ser muito mais estratégica e gerencial e até político do que simplesmente
operacional. Estas pessoas seguem protocolos e procedimentos – Como o de
Manchester – que não atende a população. Categorização por cores, portarias que
derrubam o direito garantido de certos atendimentos prioritários, são exemplos coisas básicas que poderiam mudar, mas nosso dever é o de denunciar
todos os casos para todos os canais possíveis!
Para ilustrar que o meu não é um
caso isolado, observe abaixo mais noticiais sobre o SUS e reflita sobre este
tema!!!!!!!
Gráfico de denúncias:
Notícias sobre saúde pública:
Como Denunciar:
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