sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pós-Modernidade


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Justiça

!?!?!?!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Inclusão social de verdade

Triste é ver que as pessoas clamam por democracia, mas não sabem conviver em sociedade;

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Uma última reflexão acerca dos rolézinhos...

DE UMA VEZ POR TODAS LEIAM e não digam o que não sabem: Ninguém disse que pobre e negro não pode entrar no Shopping.

As pessoas que não entraram lá, no dia da liminar de SP, nós sabemos muito bem o motivo: Foi devido ao interdito proibitório, através de LIMINAR LEGÍTIMA que foi solicitada pelo Shopping.

E até ai, não há problema algum. O problema, é a pergunta que fizemos e que chega como um debate e crítica para toda sociedade:

Se fossem Jovens Ricos e bem vestidos, fazendo algazarras e cantando alto um bom Sertanejo Universitário, ou um Flash Mob, ou uma festa de Ricos, lá, será que o comportamento seria o mesmo?

NÃO É UMA RESPOSTA, É UMA PERGUNTA. NÃO ESTOU AFIRMANDO, NEM QUERO QUE VOCÊ RESPONDA, APENAS PENSE.

Quando uma pessoa rica e poderosa, como o filho do Eike Batista mata uma pessoa atropelada e sai caminhando, isso não é tratamento VIP? Quando um rico político rouba milhões da sociedade e sequer perde o cargo de político, isso não é tratamento VIP?

QUANDO JOVENS RICOS FAZEM BADERNAS, SÃO CRIMINALIZADOS?

Ninguém tem nada contra pessoas ricas, contra "burguesia", nem com quem tem mais dinheiro, temos contra o preconceito! Pois é isso que move o medo que faz as portas se fecharem.

NÓS NÃO CONCORDAMOS COM CRIMES;
QUEM COMETE CRIME DEVE SER PUNIDO - NÃO QUEM NÃO COMETE;
MAS E QUEM NÃO COMETEU CRIME ALGUM E FOI PROIBIDO DE ENTRAR PELA LIMINAR?

Estamos aqui fazendo uma crítica social com este evento, gostaríamos de fazer a sociedade debater o assunto e em parte conseguimos.

Se você acham que não é válido, que não deveria ser feito em Shopping, ok, é seu direito, assim como é o nosso de protestar.

Tudo foi organizado, pedimos autorização e o Shopping aceitou, a PM aceitou, Os Juízes aceitaram! Se vocês não aceitam, ok. Mas não venham aqui ofender. Criem um evento pra vocês! Não seja um recalcado porque nós fizemos o que você não tem coragem. Faça! Não gastamos um centavo com tudo isso, certamente você tem as mesmas condições de criar um movimento de tanto impacto.

Mas infelizmente as pessoas não querem debater, refletir, entender, ponderar, elas preferem acusar, xingar, pois é mais fácil.

Vem gente de todo o canto, dizendo para eu ir trabalhar, fazer caridade, aproveitar melhor meu tempo. (sem saber que já fazemos tudo isso e ainda conseguimos fazer esta mobilização)

Pessoas que em geral adoram julgar os outros, adoram apontar dedo, são caçadores de erros e defeitos, são preconceituosas, mas não conseguem ver seus próprios defeitos, não conseguem visualizar os seus.

Triste é ver que as pessoas clamam por democracia, mas não sabem conviver em sociedade;

Não dissemos que o ato que ocorreu foi por racismo, dissemos que está incluso. MAS:

Sim, existe racismo;
Sim, existe preconceito contra pobres;
Sim, existe preconceito com pessoas que gostam de funk;
Isso você pode ver aqui lendo os comentários.

E é esta nossa crítica. Se gostam, ou não gostam, é outra coisa....

Pessoas que não conseguem ler uma linha, sem preconceito... Gente que muitas vezes pensa como nós mas transborda recalque por em toda vida nunca teve coragem de movimentar os jovens a lutarem por seus direitos.

Para estas pessoas, não existe bolsa de estudos, não existe universitário pobre e não entenderam que falamos que estes universitários em sua maioria estavam ao nosso lado, pois são pessoas que estudam o comportamento humano e da sociedade, mas como não temos uma pessoa sério sequer que vem aqui falar sério conosco, mas só quer acusar, o que vai se fazer?
(Filósofo Fabio Goulart e critico Social Fábio Fleck da páginaFilosofia Hoje)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Frases de Filosofia - A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver. Bertrand Russell


Sucesso no Rolezinho de Porto Alegre

-O Rolezinho no Moinhos Shopping realizado ontem em Porto Alegre e coorganizado pelo FilosofiaHoje foi um tremendo sucesso. Este é um dos shoppings mais elitizados do estado localizado no coração do bairro mais rico de Porto Alegre. Foi incrível a repercussão midiática e o forte aparato de segurança montado pelo simples fato de um passeio de não mais de 70 jovens de periferia em tal estabelecimento (desde o início esperávamos entre e 50 e 100 jovens devido ao terror social espalhado e ao difícil acesso deste estabelecimento em relação aos bairros mais pobres da capital). Sem falar na intimação no valor de absurdos R$150.000,00 entregue a nosso colunista e crítico social Fábio Fleck caso houvesse vandalismo ou “violência”. Tudo é tão bizarro que no início do rolezinho tinha 10 participantes e 30 jornalistas, mas com o tempo dezenas jovens se juntaram ao nosso grupo.

-Nosso grupo era montado por jovens de periferia, estudantes universitários, professores, pela JSB, advogados, conselheiros tutelares, e até por moradores da nobre região que apoiaram o grupo... Tudo que fizemos foi passear, olhar, lojas, consumir sorvete e refri na praça de alimentação, conversar e se divertir.
-Dado ao sucesso o movimento agora toma novos rumos. NÃO ORGANIZARESMOS MAIS ROLEZINHOS EM SHOPPINGS DO ESTADO (o próprio evento por nós marcados para o dia 25/01 no Praia de Belas Shopping está cancelado). A mensagem que queríamos passar já foi dada. Fica agora a reflexão.
Estamos aceitando sugestões, como as que já temos e vamos realizar:

Rolezinho Cultural (Casa de Cultura Mario Quintana);
Rolezinho no Hemocentro (doação de sangue e medula);
Rolezinho na Biblioteca Pública;

Agora é a sua vez participar! Estes novos rolezinhos logo serão marcados, organizados e por nós divulgados.
Nos links abaixo você pode acompanha toda repercussão midiática que aconteceu.





















































































domingo, 19 de janeiro de 2014

Convite para Rolézinhos

O Movimento Dos Rolézinhos está crescendo e se intensificando aqui em Porto Alegre.

Gostaríamos de convidar você e seus amigos para participar dos próximos eventos que estamos organizando, seja pra dar apoio, seja pra perder seus preconceitos.

-Hoje (domingo 19/01/2014) no Moinhos Shopping.

-Sábado dia 25/01/2014 no Shopping Praia de Belas. Paralelo ao rolé iremos nos reunir na praça de alimentação para um debate político-filosófico para construirmos alternativas à todas barreiras invisíveis que a sociedade impões aos seus cidadãos mais necessitados, em especial aos mais jovens. (filósofos, sociólogos, comunicadores e historiadores já confirmados) link do evento https://www.facebook.com/events/262975763866053/ 

- (ainda sem data) Rolezinho cultural na Casa de cultura Mario Quintana.

- (ainda sem data) Rolezinho para doação de sangue e medula no Banco de Sangue. (vale dia de folga e salva vidas!)

- Entre outros rolezinhos que podemos organizar para diminuir a distância entre a velha e a nova classe média promovendo a mais que necessária inclusão e interação social.  


- Pare de querer mudar o mundo e comece a mudá-lo... Eis o convite do Filósofo Fábio Goulart e do Crítico social Fábio Fleck da página FilosofiaHoje. 

sábado, 18 de janeiro de 2014

O Rolezinho - O Som da Verdade #17



Olá! Minha coluna O Som da Verdade de hoje, será diferente.

Hoje vou abordar o assunto: "Rolezinho", este tema vem sendo noticiado a algum tempo, nos principais jornais, portais e nas redes sociais e por este motivo resolvemos tratá-lo por aqui.

Primeiramente, é necessário que você entenda como isso começou, então segue um breve resumo:
Desde o fim de 2013, jovens têm organizado encontros pelas redes sociais, principalmente, em shoppings da capital paulista e da Grande São Paulo. Os eventos ficaram conhecidos como "rolezinhos". A primeira iniciativa a ganhar repercussão aconteceu no Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de São Paulo, em 8 dezembro.  Algumas lojas fecharam com medo de saques e o centro comercial encerrou o expediente mais cedo.

Este tipo de encontro em lugares públicos-privados não é propriamente uma novidade em São Paulo. 
E não começaram especificamente no ano passado. Ocorreram mais eventos deste tipo, como você pode ver em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/01/conheca-historia-dos-rolezinhos-em-sao-paulo.html
 
Os passeios romperam a fronteira paulistana. Em Porto Alegre, há dois eventos sendo convocados por meio Facebook: no Shopping Moinhos, no próximo domingo, e no Barra Shopping, em 1º de fevereiro.
Resolvemos entrevistar os organizadores do evento Marcia Santos (Organizador do evento no Shopping Moinhos) e Luana Mendonça (Organizadora do Shopping Praia de Belas).

Por uma questão de receio quanto a retaliações por parte das autoridades e pessoas contrárias ao evento, os organizadores do evento, me pediram ajuda na divulgação, cobertura e organização e estou auxiliando e acompanhando, para evitar atos violentos.

Segue a entrevista:

1) Márcio. O que você acha sobre o que aconteceu nos "Rolezinhos" em SP? Qual sua opinião sobre o assunto? Rolezinhos acontecem desde a década de 80, 90, quando os shoppings se proliferaram pelas cidades brasileiras. O espaço sempre foi de lazer. Eu, por exemplo, fumei o meu primeiro cigarro dentro de um shopping.  Hoje não fumo mais e é proibido fumar em lugares fechados. Muita coisa mudou. O que piorou foi a educação no país. Chegou num ponto que o jovem da periferia é tão viciado no funk, que ele não respeita mais quem está do seu lado. Ele leva seu som para dentro do metrô, do trem e do shopping. Alguns se transformaram em vândalos. O grande problema é que nem todos são vândalos. E a PM truculenta e sem educação também, impediu a entrada desses jovens de maneira violenta, na maioria negros e pardos, de entrar nestes estabelecimentos comercias. Aí surgiu o problema. 

2) Por qual motivo você acha que algumas pessoas "abraçaram esta causa" que ocorreu em SP, assim como você está fazendo? Acredito que os protestos realizados em junho não foram suficientes para sanar os anseios imediatos dos brasileiros. Estamos no ano da Copa do Mundo, muito dinheiro está circulando, muita corrupção está acontecendo. A inflação está sendo ocultada, os alimentos, serviços, impostos estão muito caros e ninguém está satisfeito com a atual política econômica do país. Assim como o preço da passagem no ano passado, o problema racial agora parece ser estopim do desconforto da população.

3) Tem pessoas que não sabem.O que é "Rolezinho" e qual o significado disso? Em São Paulo ir pra balada também pode ser definido como "dar um rolê". Os rolezinhos nos shoppings são momentos lazer dos jovens da periferia. Eles andam em turmas, escutam funk, namoram, paqueram. O que todo mundo já fez ou faz quando estava na idade deles. A diferença está nos novos hábitos desses jovens que se proliferaram, ganham seus salários, vivem ouvindo funk ostentação, e querem consumir em shoppings. Só que eles não se separam de suas caixas de som e causou o problema.

4) Por qual motivo você decidiu fazer isso em Porto Alegre? Eu vi que no Rio de Janeiro vai acontecer o evento no mesmo dia e horário que marquei aqui. Assim como lá, decidi apoiar a causa do racismo e da desigualdade. Acho que o país é um só, não somos um outro país. A causa lá e aqui é a mesma. O racismo aqui é bem pior que em São Paulo.

5) A principal preocupação das pessoas Márcio, é com a segurança. Como vocês estão tratando, programando este "rolezinho"? Como será no quesito segurança? Hoje vamos conversar com administração do Moinhos Shopping e definiremos se ocorrerá dentro ou fora do estabelecimento. Se for dentro, o shopping tem seus próprios seguranças. Se for fora, avisaremos a Brigada Militar sobre o ato.

6) Como será organizado, será dentro, fora, do Shopping? Queremos entrar. O encontro inicial será fora. Depois vamos percorrer os corredores do shopping até a praça de alimentação, civilizadamente, e faremos uma espécie de pic nic nas mesas do local. 

7) O que mais as pessoas perguntam é: Para que fazer isso? o que você pensa sobre isso? Qual o propósito deste evento? Qual o efeito prático disso? O propósito, o motivo é um só: apoio aos jovens pobres e negros do país. Eu penso que protestar é cultura de países de primeiro mundo, aqui estamos em desenvolvimento, e as pessoas estão se acostumando com estes eventos. E por isso existem muitas dúvidas.

8) O que será feito lá no Moinhos efetivamente? O que vocês farão lá no local fisicamente? Vamos nos encontrar na rua, percorrer os corredores, assim como são os rolês. Iremos até a praça de alimentação e, num ato simbólico, será distribuído pão com mortadela. O ideal é que os pobres e negros se sintam a vontade e sejam bem vindos no shopping. Assim como deve ser em qualquer lugar.

9) Temos visto várias pessoas indignadas com estes Rolezinhos, dizem que há violência, arrastão, roubo, música alta, baderna, etc. O que você pensa sobre isso? E nós, teremos alguma destas coisas aqui em Porto Alegre? Como será?  Eu acredito que num futuro próximo não será diferente a introdução de pobres, negros e pardos que gostam de funk ocuparem espaços que antes não ocupavam. O país está num processo de mudanças sociais. No ato programado pra domingo não queremos violência, arrastão e musica alta. Queremos um rolê civilizado. É preciso deixar claro que pobre e negro pode sim ter educação. É preciso deixar claro também que o país precisa urgentemente de investimento na educação já que esse tipo de problema acontece numa cidade grande como São Paulo. 

10) Você acha que existe preconceito racial, social, cultural? E Contra o Funk? Existe sim e não só no Brasil. Mesmo nos Estados Unidos, que já elegeu um presidente negro, existe. E talvez sempre vá existir. O que não pode acontecer é violar os direitos dessas pessoas. Em relação ao funk também existe ojeriza. E não deveria, pois o funk ouvido por estes jovens é genuíno, brasileiro. É a nossa cara. Infelizmente. O que podemos fazer agora é cobrar dos governantes, nossos representantes políticos, investimento na educação, e acreditar que, assim, a qualidade dessa música melhore.

Autor: (Crítico Social Fábio Fleck Filosofia Hoje)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Frase de João Goulart

Em apoio ao povo da Zona Leste de São Paulo e das periferias das grandes cidades de todo o Brasil. Contra toda forma de opressão, preconceito e discriminação aos pobres. Estamos organizando 2 Rolézinhos em Porto Alegre.

1° Dia 19/01/14 (Neste Domingo) no Moinhos Shopping - Link do Evento https://www.facebook.com/events/1398351057082063/

2° Dia 25/01/14 (Próximo Sábado) no Praia de Belas Shopping - Link do Evento https://www.facebook.com/events/262975763866053/

Rolézinho nada mais é que um passeio coletivo num shopping da cidade. Estamos fazendo uma manifestação pacífica contra a desigualdade e racismo. Não vamos tolerar nenhum tipo de violência, afinal é por isso que estamos nos movimentado. Além de passear pretendemos fazer um piquenique de pão com mortadela "rachado" entre os participantes, e aproveitar a reunião para discutirmos medidas contra a discriminação social neste país.

Todos estão convidados a participar!!!

Att Fabio Goulart e Fábio Fleck da página FilosofiaHoje

Você Sabia? Curiosidades - Kant

Quando morre o pai, Kant passa por dificuldades financeiras e forçosamente deixa os estudos. Para se sustentar, durante quase dez anos torna-se professor particular em residências de famílias abastadas da Prússia Oriental. Kant aprendeu rapidamente os modos da elite de sua época, como conversar, as formalidades de uma nobreza que até então lhe era estranha.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Rolezinhos Porto Alegre

Em primeiro lugar é bom informarmos que não estamos querendo “intelectualizar” ou “politizar” os rolezinhos. Os rolezinhos por si só já são “politizados” e eu sou um cara da periferia, Nasci vivi e ainda moro na periferia e me orgulho muito disso. Como todos os jovens dos rolés da zona leste de São Paulo eu não tive acesso a entretenimento nem a lazer de qualidade no meu bairro, muito contrário, cresci em meio à violência policial e urbana e sem um pila no bolso pra dar rolé. Lembro de sofrer descriminação e ser seguido de perto por seguranças nas poucas vezes que fui ao Shopping com amigos, nós até tirávamos onda dizendo que se tratava de “segurança particular”, mas isso na real é preconceito puro e tem que acabar.

Os rolezinhos nada mais são do que passeios... Jovens da periferia querendo passear, curtir, zoar, conhecer gente nova, beijar... e todas estas outras coisas que a velha classe média vai fazer normalmente no shopping. O simples alvoroço que se criou em torno dos rolezinhos já prova a questão do preconceito que tanto se fala. Quando vai um grupo de 300 jovens da velha classe média fazer um barulhento Flash mob no shopping ninguém fala nada, quando vão 300 “bixos” da universidade federal badernar ninguém fala nada... por isso digo que os rolezinhos são politizados.

Isso tudo nada tem a ver com comunismo. Funciona como crítica ao capitalismo e a segregação que as elites impõem aos mais pobres, mas ninguém quer o fim da propriedade privada ou uma distribuição de renda forçada. Queremos apenas o direito de zoar e nos divertir, de desfrutar das mesmas opções de lazer e entretenimento das elites. Queremos ter acesso de bens de consumo das mesmas marcas e qualidade dos que a burguesia usa. Nossa ostentação e barulho é um grito contra a verdadeira ostentação e violências que os poderosos jogam na nossa cara todo dia. Mais do que isso queremos ser respeitados e tratados como iguais mesmo mantendo nosso estilo, cultura e jeito de ser. Por isso escutamos nosso funk que não é criminoso. Nosso funk é crítico, pois critica os valores estéticos e morais que as elites sempre usaram como elemento de repressão e segregação.

Em apoio ao povo da Zona Leste de São Paulo e das periferias das grandes cidades de todo o Brasil. Contra toda forma de opressão aos pobres e negros, em especial contra a brutal e covarde ação diária da polícia militar no Brasil, seja nos shoppings, nas praias ou nas periferias. E contra o vandalismo e crimes também!

***Os rolézinhos não são um problema, são a reação a um problema muito maior chamado desigualdade social. Não adianta nos proibir, o único jeito de acabar com os rolés é diminuindo a desigualdade de forma adequada!   

A partir dos rolés da próxima semana quero propor simultaneamente a curtição da gurizada que a galera da que realmente queira mudar essa história se reúna e discuta dentro do shopping formas de mudar essa situação. Chamo esses eventos de “Rolezinhos Filosóficos” e o primeiro será organizado dia 25/01/14 a partir 17h no Shopping Praia de Belas-POA-RS. Organize outros rolézinhos em sua cidade!!!

OBS: Estamos fazendo uma manifestação pacífica contra a desigualdade e racismo. Se houver violência ou depredação, furtos ou outros problemas, não estarão relacionados com o evento criado.
(Filósofo Fabio Goulart – Coorganizador dos Rolezinhos Porto Alegre)

Apenas Reflita...


O Pensador Moderno por Andy Singer (1965) Cartunista norte-americano.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A Fé na humanidade

Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo.


Mahatma Gandhi

Não Gosta de Filosofia?


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Contradições da Verdade

O homem deseja e odeia a verdade. Quer mentir aos outros - quer que o enganem (prefere a ficção à realidade), mas por outro lado receia o engano, quer o fundo das coisas, o verdadeiro verdadeiro, etc.
Somente a razão conduz à verdade. Mas só os fanáticos, os visionários e os iluminados fazem as coisas grandiosas, mudanças, descobertas. A verdade, de tanto se tornar necessária, conduz à secura, à dúvida, à inércia - à morte.

É muito natual que os homens odeiem aqueles que dizem ou tentam dizer a verdade. A verdade é triste (dizia Renan) - mas, com maior frequência, é horrível, temível, anti-social. Destrói as ilusões, os afetos. Os homens defendem-se como podem. Isto é, defendem a sua pequena vida, apenas suportável à força de compromissos, de embustes, de ficções, etc. Não querem sofrer, não querem ser heróis. Rejeição do heroísmo-mentira.

Giovanni Papini

Frases de Filosofia - O Conhecimento é o alimento da alma. Platão


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Discurso padrão contra os Rolés

Isto tem que acabar! É uma verdadeira vergonha! Centenas de jovens desocupados estão invadindo os Shoppings de nossas cidades e perturbando as FAMÍLIAS que tentam ter um pouco de LAZER nestes que são os últimos recantos de SEGURANAÇA e tranquilidade de nossas violentas cidades. Impedir a entrada destes ARRUACEIROS não é mais que DEVER das autoridades, não podemos deixar que mais este refúgio seja VIOLADO. Não podemos fechar os olhos para o perigo que isto esconde. Se o TUMULTO por si só já não fosse suficiente eles ainda tomam conta das praças de alimentação e começam a tocar e dançar MÚSICAS ritualísticas que FEREM OS PRINCÍPIOS RELIGIOSOS de quem não concorda com aquilo. Música a TODO VOLUME que prejudica a ECONOMIA local e também os próprios trabalhadores oprimidos que não conseguem VENDER enquanto esta BAIXARIA acontece.  Vou parar de escrever e postar um vídeo deste absurdo para que vocês tirem a própria conclusão: http://youtu.be/M01Wmaj4kkQ?t=39s  Daí vem intelectuais de esquerda querendo dizer que isso é ódio de classes, que é fascismo, que é preconceito, Estamos apenas LUTANDO PELA FAMÍLIA E PELOS BONS COSTUMES, é claro que se fossem pessoas de OUTRA COR, outra CLASSE SOCIAL, outro tipo de MÚSICA, nós que apenas defendemos OS SEUS DIREITOS agiríamos da mesma forma. O Shopping é lugar de TRABALHO E LAZER, façam isso em outro lugar. (Exemplo de Discurso padrão contra os Rolés – Não esqueçam de assistir o vídeo antes de comentar)  
entendedores entenderão as ironias...

Segurança pública: O Maranhão e o sistema prisional brasileiro - O Som da Verdade #16





Se o Brasil melhorou em tantos aspectos, em um precisamos perguntar se alguma medida efetiva foi tomada, em anos: Segurança Pública.


Um dos piores crimes é a violência do desprezo.


Nesta modalidade o Brasil é campeão. Não existe democracia quando alguém esta acima das leis e aqui muitos ainda estão, principalmente alguns políticos.

As cenas de decapitação, assassinato da menina em um ônibus incendiado, as desculpas da governadora do Maranhão, tudo isso mostra a incapacidade de certos políticos de lidar com a situação.

 São quase cinquenta anos mandando no estado, com índices alarmantes. Se hoje o Brasil tem 28% de trabalhadores sem carteira assinada, o índice maranhense supera os surreais 50%.

Dez dos quinze municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, encontram-se lá e apenas 6% da população estão em cursos superiores.

A Família Sarney dá nome a 161 escolas, no interior e na capital.

Há maternidades Marly Sarney (mulher dele), o Fórum Desembargador Sarney Costa, a Ponte José Sarney, a Rodoviária Kiola Sarney (mãe dele), a Avenida José Sarney, o Tribunal de Contas Roseana Sarney e o Fórum Trabalhista José Sarney.

O coronelismo desses chefes de Capitanias Hereditárias faz isso: miséria. Não se investe em nada que dê autoestima a esse povo. Sim. Pois o que mudou do Coronelismo, para cá? NADA!

A família Sarney, é a dona do Maranhão, tentam negar, mas são. 

Enquanto muitos passam fome, no ESTADO MAIS POBRE DOBRASIL e outros criticam os poucos programas sociais, como o Bols Família, taxando de: "COISA DE VAGABUNDO", para muitos lá, que nem água limpa tem, pode ser o único recurso. 

Já o governo do Maranhão deve gastar R$ 1 milhão para abastecer as geladeiras da residência oficial e da casa de praia da governadora Roseana Sarney neste ano. As licitações para compra de 80 quilos de lagosta fresca, uma tonelada e meia de camarão, 750 quilos de patinha de caranguejo, duas toneladas de peixe e mais de cinco toneladas de carne bovina e suína serão feitas, bem diferente da realidade do MA. Bom hein? REIS DO CAMAROTE!

Os 47 anos de história do Sarneísmo no Maranhão, são ilustrados pelos meios de comunicação os quais eles são os donos e desta maneira, continuam no poder. 

A desestruturação do sistema prisional brasileiro traz o descrédito da prevenção e da reabilitação do condenado. 

Nesse sentido, a sociedade brasileira encontra-se em momento de extrema perplexidade em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário brasileiro, pois de um lado temos o acentuado avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias. 

A população carcerária mais que dobrou nos últimos dez anos. Foi de 233 mil presos, em 2000, para 496 mil no ano passado - um salto de 113%. Segundo dados do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça, só entre 2000 e 2005, a quantidade de presos subiu 55%, somando 361 mil.

A situação das penitenciárias atualmente no Brasil é calamitosa, cadeias e presídios superlotados, em condições degradantes e esse contexto afeta TODA a sociedade que recebe os indivíduos que saem desses locais da mesma forma como entraram ou piores.

Nesse contexto cresce a importância da adoção de políticas que efetivamente promovam a recuperação do detento no convívio social e tendo por ferramenta básica a Lei de Execução Penal e seus dois eixos: punir e “ressocializar”. Caso contrário, persistirá o triste espetáculo do “faz de contas”, com repercussão da reincidência e desprestígio das normas legais referidas.

Roseana deixará governo do Maranhão em abril para disputar uma vaga no Senado e garantir a permanência da família no poder, o que obrigará o Estado a fazer uma nova eleição para escolha do sucessor dela até janeiro de 2015.


Vídeo interessante: http://folhamaranhao.com.br/video/maranhao/tv-globo-mostra-pobreza-no-ma-11.html

ESTADO MAIS POBRE DO BRASIL: http://lista10.org/diversos/os-10-estados-com-mais-e-menos-pobres-do-brasil/

Gastos de R$ 1 milhão do governo do Maranhão: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2014/01/governo-do-maranhao-vai-gastar-r-1-milhao-para-alimentar-familia-sarney-4384288.html

Meios de Comunicação dos Sarney: http://www.mc.gov.br/images/dados-sobre-outorgas/Relao_de_Scios_e_Diretores_por_Entidade.pdf

Eles são os donos de várias empresas de comunicação: http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=4745

Roseana deixará governo do Maranhão: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-01-10/roseana-renuncia-governo-do-maranhao-em-abril-e-tenta-o-senado.html


Autor: Fábio Fleck

domingo, 12 de janeiro de 2014

Rolezinho. Você sabe do que está falando?

Ainda não vou apresentar todos meus argumentos acerca deste novo tipo de movimento social autointitulado "Rolezinho" que tem chocado a velha classe média. Porém lhes trago dois textos para refletirmos sobre o assunto. O primeiro escrito pelo Nassif usa de ironia do início ao fim, até pq boa parte de seu público deve ser de classe média e não ta gostando nem um pouco de ter "seu templo violado pelos pobres." (com já foi dito pela patética Rachel Sheherazade). Já o segundo  texto escrito por Bruno Cava é mais profundo, porém limita sua análise ao racismo, eu vejo algo maior: fascismo e luta de classes. O perigo para a velha classe média não é nós sermos negros(mulatos, cafuzos e mestiços), mas sim de nós serem pobres e periféricos. Já que vivemos num sistema liberal e hoje temos em nossa maioria salário, emprego e crédito (ainda que de baixo calão), pagamos nossos impostos e tudo mais que os coxinhas das elites sem se orgulharam... Vamos invadir os Shoppings! Vamos visitar os bairros nobres! Vamos passar com a família nos melhores parques e praças! Vamos desfrutar do luxo, do entretenimento e do lazer que os "nobres" sempre arrogaram pra si como exclusividade. E esse papinho de "nova classe média" tirem isso da cabeça, queremos ser nos mesmos, os periféricos, temos nossa cultura e nosso jeito de viver tão dignos quantos os deles. Rolezinho é só o princípio, é a afirmação da maioria(Minoria são as elites) que cansou de ser oprimida.
(Filósofo Fábio Goulart da página +Filosofia Hoje  )

Texto 1http://jornalggn.com.br/noticia/o-racismo-e-os-rolezinhos-nos-shoppings-de-sp 
Texto 2: http://www.quadradodosloucos.com.br/3994/rolezinho-e-acao-afirmativa-contra-racismo/  


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ninfomaníaca de Lars von Trier - Crítica aos "críticos"

Hoje estreia nos cinemas de todo Brasil o filme “Ninfomaníaca” do diretor cineasta dinamarquês Lars von Trier. Porém a única coisa que realmente me chamou a atenção neste filme foram as críticas, pra ser mais preciso: “os críticos”, aqueles que se julgam “a elite intelectual”. Muitos dos “críticos” que estão glamurizando o filme são os mesmos que vivem reclamando da “putaria” nas novelas, no bbb, na música pop, na internet, no 50 Tons de Cinza e no cinema Mainstream. Isto pra mim significa duas coisas: (primeiro) O quanto é ingênua e conservadora a visão sobre o sexo por parte desta elite, nem podem ver um piroca nas telas que já ficam impressionados. (segundo) Até no sexo eles quere arrogar para sim uma superioridade em relação a massa, se isso não for um flerte com o fascismo, certamente é um traço de insanidade. Quer saber a real diferença entre a novela das nove, o 50 Tons de Cinza, a Gaiola das Popozudas e o filme Ninfomaníaca??? Simples: O público alvo. Tudo é indústria, tudo é mídia. Sempre desconfio de quem arroga qualquer superioridade de uma forma de entretenimento sobre as outras. A arte verdadeira está bem longe disso tudo.
(Filósofo Fabio Goulart da página Filosofia Hoje)


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como devemos tratar o caso das Drogas?

O Usuário de drogas, não deve ser tratado como um criminoso e sim como um doente, ou dependente.

O grande problema é como investir tempo, informação, dinheiro e políticas públicas neste assunto, que cada vez mais vem se tornando um problema crescente em nossa sociedade, assim como em vários outros países.

A guerra, repressão e criminalização, das drogas e até mesmo de seus usuários, não tem resolvido o problema.

Não existem soluções rápidas, ou mágicas. Não é tão simples quanto parece, mas precisamos fazer algo. É aqui que entra sua reflexão. Queremos aqui seus argumentos sobre o assunto.

Vamos evitar o óbvio e o "Concordo - Discordo".
Vamos apresentar, argumentos com fundamentos e iniciar uma pesquisa de conhecimento aqui.

Será que devemos combater, descriminalizar, ou liberar a utilização?
 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Opinião sobre a morte do Esqueitistas no Bairro Rubem Berta em Porto Alegre

Já entendi a mentalidade da EPTC, É claro que essa rua não é e não pode ser de lazer, Pois ela fica no Rubem Berta e Rubem Berta é bairro de pobre, pobre pra eles não tem lazer - tem trabalho. Pra eles pobre que não trabalha é vagabundo, é bandido e bandido bom é bandido morto. Não sei como não falaram das hipotéticas passagens do mesmo pela FASE. Segundo o que disseram é culpa é do guri que tava sem capacete e não tava numa pista autorizada, mas dai eu pergunto, morei 20 anos no Rubem Berta, um bairro de 100mil pessoas aglomeradas em casas pobres e apartamentos de COHAB, não me lembro de pistas de skate por lá, na verdade tem muitas ruas que nem asfalto possuem. Pelo visto a morte do guri foi em vão, a rua só será de lazer se for transportada para o bairro Higienópolis. Pra mim está evidente: O que precisa mudar é a mentalidade das autoridades, não a dos esqueitistas.
(Filósofo Fábio Goulart da página Filosofia Hoje)


Para ler a notícia do fato clique aqui: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2014/01/rua-onde-skatista-morreu-apos-colidir-em-kombi-nao-e-de-lazer-diz-eptc-4382448.html?fb_action_ids=684303661613778&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B195158697356508%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D