Sei que devido a velocidade da internet o tal "beijo gay da novela da Globo" já é um assunto "antigo", porém este certo "afastamento cronológico" do ocorrido só melhora nossa reflexão sobre o assunto. Lhes trago o comentário de meu amigo Heyner Mercado. É uma verdadeira aula sobre a indústria cultural: "a Globo é uma EMPRESA. Uma empresa cujo lucro depende JUSTAMENTE do público, da "grande massa" brasileira.
Portanto, nenhuma das novelas é em si um ato político ou qualquer coisa do tipo, é só um PRODUTO para ser CONSUMIDO.
A Globo não aprensentou o beijo gay antes por um simples motivo: não era lucrativo.
Por que não era lucrativo? Porque a maioria esmagadora da população se opunha ao beijo entre pessoas do mesmo sexo (se metendo na vida dos outros de graça, mas ok, a gente vê isso nas fifis de todo dia).
Por isso há pesquisas de opinião e toda aquela balbúrdia. Não é porque a Globo se importa com a opinião das pessoas. Nunca se importou. Apenas avalia tendências do mercado. Quando a resposta a favor do beijo foi maior que a negativa, o que aconteceu? HABEMUS BEIJUM.
Mas tudo isso foi friamente calculado antes, porque uma EMPRESA não correria o risco de perder dinheiro com um tiro no pé.
Fiquei feliz pela cena? Feliz pra caramba. Mas não me iludo: ela só aconteceu porque teve MERCADO pra isso, para que ela se tornasse possível."... da página Filosofia Hoje
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