quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Segundo Hangout Filosofia Hoje: Números, Previsões 2015, Videogames, Bolivarianismo
Neste segundo Hangout nós do Filosofia Hoje queremos agradecer aos nossos milhares de fãs! Falamos sobre os grandiosos números de nossa comunidade de pensadores e o grande crescimento da Editora Fi. Depois disso passamos nossos projetos de lançarmos nosso Portal, nossa Revista, e da organização de nosso Primeiro Evento Não Virtual! Neste meio termo debatemos temas com indústria cultural, videogames e bolivarianismo. Assista e comente! Sua participação é muito importante pra nós!
Participaram os Filósofos: Fabio Goulart, Artur Lopes Filho, Eduardo Viveiros e Lucas Margoni. Também os críticos sociais: Fabio Fleck e Mayck de Castro.
-------------------------------------
Blog: http://www.filosofiahoje.com/
Face: https://www.facebook.com/FilosofiaHoje
Twitter: http://twitter.com/fabiogoulart_gt
Google+: https://plus.google.com/u/0/103330374230250663726
You Tube: http://www.youtube.com/user/FilosofiaHoje/ (vc está por aqui hehehe)
-------------------------------------
-Vídeo do Vlog 100% original
***Tudo sob Licença padrão do YouTube.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
A Ditadura Comunista no Brasil
A Ditadura Comunista é uma sombra que aterroriza a aristocracia Brasileira, desde o Império. Em agosto de 1889, a eleição do Brasil elegeu 125 parlamentares. Destes, um era republicano.
A onda republicana cresceu no Brasil graças ao temor que a elite latifundiária tinha de que a princesa Isabel -sucessora do Imperador- realizasse mudanças econômico-sociais depois que cedeu à pressão inglesa e alforriou os escravos.
Os intelectuais do governo Republicano não eram, a princípio, republicanos. A própria escravidão foi objeto de discussão na Assembléia Constituinte que contou como umas das figuras mais notáveis, com o Ruy Barbosa que era, até pouquíssimo tempo antes, monarquista.
O voto feminino, apesar de ter sido objeto de discussão na assembléia nacional constituinte, contou como seu maior defensor o Machado de Assis que, por não ser parlamentar, teve que advogar a causa na sua coluna de jornal.
Depois, na década de trinta, Vargas inventou uma "ameaça comunista" e decretou o Estado de Exceção. Neste período, pode-se dizer que havia um movimento Comunista no Brasil, mas não suficientemente grande para caracterizar uma "ameaça". O filme Olga retrata o quanto o Partido Comunista tinha poucos simpatizantes, nesta época.
De Vargas pra cá, o Governo Federal esforçou-se pra imputar nos comunistas toda a sorte de difamação. No interior, dizia-se que comunista gostava de "comer criancinha".
Nos anos sessenta, depois da propaganda de Vargas, é que o Comunismo não tinha a menor força mesmo no Brasil. Há quem diga que o nosso Golpe foi armação americana. A mim, me parece um certo exagero. Os americanos, diferentemente de Olavo de Carvalho e Danilo Gentili, sabiam muito bem que, se havia um país latino-americano no qual o Comunismo não era apoiado, este país era o Brasil.
Mesmo assim, o discurso da "ameaça comunista" triunfou e até a Igreja Católica - que, depois, deu asilo político aos perseguidos- entrou na onda e apoiou a "Marcha Pela Família com Deus".
No período de Vargas, os partidos comunistas foram extintos, na Ditadura Militar todos os partidos foram extintos. Sobraram o partido do Governo -Arena- e um partido dito de oposição que, pra completar o número mínimo exigido para o funcionamento, contou com a assinatura de militantes da Arena.
O fato é que, no período militar, o discurso contra os comunistas foi ainda mais forte do que antes. Além disso, a queda do muro de Berlim provou, de uma vez por todas, o quão antiquado é o comunismo e este tornou-se tão somente um sonho para adolescentes mal informados e pesadelo para a Direita hormonal.
"O comunismo no Brasil é mais um medo da direita que não estudou, do que um realidade da esquerda que se organizou."
* Mayck Sathler, colunista da página Filosofia Hoje.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Immanuel Kant - Ousar Saber
Kant, em grande medida influenciado por Santo Agostinho, foi precursor de uma grande mudança paradigmática no pensamento moral moderno.
Os gregos estavam convencidos de que os talentos naturais - aos quais chamavam de "virtudes"- eram desigualmente distribuídos no mundo. Essa constatação fazia-os crer que havia uma espécie de hierarquia natural entre os homens.
Quando Aristóteles diz - e é reiterado, no século passado, por Ruy Barbosa- que "a cidade deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades", ele estava afirmando que o fato de as virtudes não serem igualmente distribuídas entre os homens justificava que a cidade também não tratasse a todos de igual maneira, a partir do que o estagirita chamava de "igualdade corretiva".
Só muitos séculos mais tarde que o Pensamento Cristão - com Santo Agostinho- vai introduzir ao pensamento Ocidental o conceito de igualdade. No entanto, é Kant quem o introduz de maneira mais significativa no pensamento moral moderno.
É claro que Kant não discorda que há uma desigualdade na distribuição das virtudes - que, por influência da parábola de Cristo, passamos a chamar de "talentos"-, mas explica que o que confere dignidade a um homem não são os talentos trazidos, a priori, pelo indivíduo, mas a ação efetuada, livremente, por ele.
Este é o homem esclarecido de Kant: O homem capaz de pensar pare deliberar livremente, na contramão da própria natureza, em direção ao imperativo categórico. O homem digno não é, inexoravelmente, o homem talentoso. Você pode ser um gênio. mas, se construir a bomba atômica, não será, moralmente, digno.
Filosofar é, como me disse, certa feita, uma amiga "não ser um maria com as outras", é pensar, é agir livremente por sua própria deliberação, é seguir a sua vontade. "Ousai saber!"
Quer "ousar saber" e se informar mais sobre o que é o esclarecimento? Assista a este vídeo do Filosofia Hoje e aprenda sobre um dos filósofos mais importantes no pensamento moral moderno: https://www.youtube.com/ watch?v=DN-hRj9iDcY
Mayck Sathlher, colunista da página Filosofia Hoje.
Os gregos estavam convencidos de que os talentos naturais - aos quais chamavam de "virtudes"- eram desigualmente distribuídos no mundo. Essa constatação fazia-os crer que havia uma espécie de hierarquia natural entre os homens.
Quando Aristóteles diz - e é reiterado, no século passado, por Ruy Barbosa- que "a cidade deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades", ele estava afirmando que o fato de as virtudes não serem igualmente distribuídas entre os homens justificava que a cidade também não tratasse a todos de igual maneira, a partir do que o estagirita chamava de "igualdade corretiva".
Só muitos séculos mais tarde que o Pensamento Cristão - com Santo Agostinho- vai introduzir ao pensamento Ocidental o conceito de igualdade. No entanto, é Kant quem o introduz de maneira mais significativa no pensamento moral moderno.
É claro que Kant não discorda que há uma desigualdade na distribuição das virtudes - que, por influência da parábola de Cristo, passamos a chamar de "talentos"-, mas explica que o que confere dignidade a um homem não são os talentos trazidos, a priori, pelo indivíduo, mas a ação efetuada, livremente, por ele.
Este é o homem esclarecido de Kant: O homem capaz de pensar pare deliberar livremente, na contramão da própria natureza, em direção ao imperativo categórico. O homem digno não é, inexoravelmente, o homem talentoso. Você pode ser um gênio. mas, se construir a bomba atômica, não será, moralmente, digno.
Filosofar é, como me disse, certa feita, uma amiga "não ser um maria com as outras", é pensar, é agir livremente por sua própria deliberação, é seguir a sua vontade. "Ousai saber!"
Quer "ousar saber" e se informar mais sobre o que é o esclarecimento? Assista a este vídeo do Filosofia Hoje e aprenda sobre um dos filósofos mais importantes no pensamento moral moderno: https://www.youtube.com/
Mayck Sathlher, colunista da página Filosofia Hoje.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Você não entendeu a fala do Papa sobre a evolução no casamento?
Quando o Apóstolo Paulo propôs a divisão dos "papéis" no casamento, ele estava lidando com uma sociedade diferente da nossa.
As mulheres judias ficavam de fora das Sinagogas. Salvo em festividades especiais, elas não participavam da Liturgia Judia. Como é de se supor, elas não se adaptaram bem ao novo modelo de Culto Cristão. Acostumadas a ficar do lado de fora do Culto, esperando os maridos, elas demoraram a se acostumar com a ideia de que, dentro do Templo, não podiam conversar durante o Culto. Além da conversa paralela, outra coisa que as fazia incomodar o Culto era o fato de não entenderem o que se passava. Por isso, Paulo disse que elas deviam se manter caladas durante o Culto e que os homens - mais acostumados com o Sagrado, na Tradição Judaica- deveriam iniciar as mulheres no Conhecimento sobre Deus.
É neste contexto que nasce a distinção dos "papéis" do homem - a cabeça- e da mulher - submissa e calada- no Pensamento Cristão. Não é que a mulher deva ser submissa e calada sempre nem que o homem esteja sempre mais apto ao contato com Deus do que as mulheres. A morte e ressurreição de Jesus facilitou o acesso de TODOS a Deus. O véu que separava o Sagrado dos homens se rompeu e, através de Cristo, TODOS - homens, mulheres, crianças, judeus ou gentis- podemos nos comunicar DIRETAMENTE com Deus.
O que o Papa diz? Que devemos perceber que a sociedade Coríntia, para quem Paulo escreveu, não existe mais e que, na contemporaneidade, não há razões para pensarmos o casamento como algo baseado em papéis estáticos e bem definidos de atuação do homem e da mulher. A fala do Papa é genial e revolucionária. Muito mais inteligente e sóbria do que Cláudio Duarte e Feliciano juntos que não fizeram bem o Curso de Teologia.
PS: Entendam que todas as afirmações do texto partem do Pensamento Cristão e a página não tem compromisso nenhum com as afirmações
Por: Mayck Sathler, colunista da página Filosofia Hoje.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
A Nova Adolescência e a Filosofia
Vale a pena Assistir e Compartilhar com os amigos! Será que esta nova adolescência, a dita geração Z, que já nasce conectada e não quer sair da internet está pronta para a filosofia? Para Filósofo Fabio Goulart temos hoje conceitos diferentes, não temos mais uma Juventude Alienada se contrapondo a uma Juventude Engajada, temos hoje uma Juventude Conectada que busca acima de qualquer coisa o desenvolvimento sustentável em sua mais variadas variáveis. É necessário estarmos atentos a isso para não perdermos as energias de mais uma geração nos ralos do comodismo... Assiste até o final e não se esqueça de curtir o vídeo e compartilhar com os amigos! Seus comentários são muito bem vindos :)
-------------------------------------
Blog: http://www.filosofiahoje.com/
Face: https://www.facebook.com/FilosofiaHoje
Twitter: http://twitter.com/fabiogoulart_gt
Google+: https://plus.google.com/u/0/103330374230250663726
You Tube: http://www.youtube.com/user/FilosofiaHoje/ (vc está por aqui hehehe)
-------------------------------------
-Vídeo do Vlog 100% original
***Tudo sob licença padrão do YouTube
Assinar:
Postagens (Atom)